Da Redação
Pesquisa divulgada pela Fecomércio-MT considera a "segunda alta consecutiva - em maio - no valor da cesta básica, em Cuiabá".
Confira - segundo a entidade:
Com alta de 0,49%, o indicador da cesta básica em Cuiabá apresentou um crescimento nominal de R$ 3,69 em seu preço médio e atingiu, na segunda semana de maio, um custo médio de R$ 758,30. Ainda assim, conforme análise do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), quando comparado ao mesmo período do mês anterior, o valor médio ainda se encontra em patamar menor do que o averiguado nas duas primeiras semanas do mês de maio.
O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, explica os impactos dessas variações de preço, observadas neste início de maio. “Nosso instituto tem observado, nas últimas semanas, oscilações de preços nos custos dos alimentos que contribuíram para deixar a cesta básica, pela terceira semana seguida, no patamar dos R$ 750,00, o que pode favorecer no consumo das famílias”.
Na comparação com o mesmo período de 2023, quando o valor averiguado foi de R$ 769,97, o valor atual está 1,51% menor. Entre os alimentos que mais variaram essa semana estão tomate, batata e óleo de soja, todos para mais.
O destaque semanal ficou por conta do tomate, que apresentou uma variação de 5,41% e alcançou o valor médio de R$ 9,16/kg. O aumento, também observado pela segunda semana consecutiva, pode estar atrelado à maturação lenta da fruta em função de questões climáticas, além da baixa produtividade no período.
Ainda assim, o produto segue há três semanas consecutivas com preço menor no comparativo anual. Ainda conforme análise anual do IPF-MT, o cenário é positivo para o fruto, visto que o valor atual é melhor sobre a mesma semana do ano passado, quando o valor estava 61,05% maior que no mesmo período de 2023.
Já a batata, que mostrou uma variação semanal de 2,65% e segue pela terceira semana consecutiva de alta, registrou um valor médio de R$ 7,20/kg. A alta pode ter relação com a influência das condições climáticas nas regiões produtoras, com a restrição da colheita do tubérculo e a consequente diminuição da oferta no período.
Com relação ao óleo de soja, o aumento de 1,50% no seu custo pode ter ligação com a demanda do produto pelas indústrias alimentícias que buscam ampliar seus estoques frente a perspectiva de aumento do uso do óleo como principal insumo nas indústrias de biodiesel.
Wenceslau Júnior ressalta as oscilações de preços dos hortifrutis. “Neste ano, as principais oscilações de preço aconteceram em cima de produtos do hortifruti na capital. Ainda assim, quando observado os alimentos em conjunto, nas duas últimas semanas, as variações se mostram menos instáveis”.
Com Comunicação Fecomércio-MT
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