Por Carlos Rydlewski/Portal Metrópoles
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (5/3) a redução de até 37% nos valores das bandeiras tarifárias – taxas extras cobradas na conta de luz para custear usinas mais caras, quando o quadro de geração apresenta piora no país.
De acordo com a Aneel, a medida foi aprovada para o ciclo de 2023/2024, como resultado do “cenário hidrológico favorável”, além da “grande oferta de energia renovável e dos alívios verificados no preço dos combustíveis fósseis no mercado internacional”.
O sistema de bandeiras foi criado em 2015 e mostra o comportamento dos custos variáveis da geração de energia elétrica. Ele usa um mecanismo de cores similar a um semáforo, que vai do verde, passa pelo amarelo e segue até o vermelho, o pior estágio.
Quando a geração de energia por hidrelétricas cai, a Aneel aciona as bandeiras para custear as usinas termelétricas, cuja operação é mais cara. As cores amarela e vermelha representam maior custo para o consumidor na conta de luz.
A Aneel não aciona as bandeiras amarela ou vermelha desde abril de 2022. Na ocasião, elas foram utilizadas como resultado da crise hídrica registrada no ano anterior. A bandeira verde está em vigor há quase dois anos, sem custo extra para o consumidor, e a estimativa é de que continue nessa mesma cor até o fim deste ano.
A Aneel informou que, agora, se utilizada a bandeira amarela, o consumidor vai pagar 36,9% a menos do que desembolsaria antes. Com a vermelha 1, o valor cai em 31,3% e, com a vermelha 2, em 19,6%.

Ainda não há comentários.
Veja mais:
Aprovado na AL Orçamento 2026 de R$ 41 bi com quase 200 emendas
Consignado de aposentada: TJ manda converter para empréstimo
Interior: PM confirma prisão de homem por violência doméstica
MP: Justiça barra consignados e determina restrições a empresas
A Revolução do Inútil
Governo paga servidores e injeta R$ 1,4 bi na economia
Mercado reduz previsão da inflação para 4,33% este ano
Educar também é celebrar o caminho percorrido
A ceia que cuida, o brinde que respeita e a vida que merece ser celebrada
Verão, família e um brinde arriscado para quem luta contra a dependência