Da Redação
A Feninfra - Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática - divulgou hoje (21) um cenário - no mínimo, delicado sobre o campo de "empregos".
A entidade pontua que "a indefinição sobre a desoneração traz insegurança e desconfiança, com adiamento de investimentos e demissões".
Confira na íntegra:
A presidente da Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra), Vivien Mello Suruagy, afirmou hoje (21 de fevereiro) que as empresas do setor estão numa situação de insegurança e desconfiança, segurando todos os investimentos e planejando demissões, em razão da indefinição sobre a prorrogação da desoneração sobre a folha de pagamento dos salários.
"É impossível para uma empresa do setor de telecomunicações suportar o triplo de impostos sobre a folha. Infelizmente, tivemos que oficializar para a federação dos trabalhadores do setor que iremos iniciar as demissões, tendo em vista que, a partir de abril, corremos o risco de ocorrer este aumento de impostos", explicou.
"Já passou o tempo de ficarmos discutindo. Para mim, amanhã, ou o governo cumpre o compromisso com o senador Rodrigo Pacheco, reeditando a Medida Provisória excluindo a revogação da desoneração ou então que a MP seja devolvida ao governo. Estamos esperando desde janeiro. Chega de enrolação", disse. As declarações foram feitas em coletiva de imprensa em Brasília, com a presença de lideranças empresariais dos 17 setores desonerados, além de parlamentares.
"Infelizmente, não há um convencimento por parte de algumas pessoas que a desoneração significa investimento. Precisamos de carteira assinada, diminuir a pejotização, trazer o Brasil para frente e reduzir os gastos sociais. Estamos falando de demissões de jovens em seu primeiro emprego e de mulheres que trazem o sustento para casa. Não podemos concordar que ocorra uma mudança na desoneração antes de 2027", finalizou.
Com Assessoria

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