Da Redação
O Ministério Público Estadual (MPMT) assinala que "o Núcleo de Defesa da Vida denunciou, nesta quarta-feira (7), A.G.S., H.F.M.B e E.L.C.V por homicídio triplamente qualificado do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá".
O MPMT acrescenta:
De acordo com a peça, o crime foi cometido mediante paga e promessa de recompensa, com recurso que dificultou a defesa da vítima e emprego de arma de uso restrito. O MPMT também requereu a conversão das prisões temporárias em prisões preventivas.
O advogado Roberto Zampieri foi assassinado com disparos de arma de fogo em dezembro de 2023, no bairro Bosque da Saúde, próximo ao escritório dele.
Conforme a denúncia, “A.G.S., utilizando-se de recurso que dificultou a defesa da vítima, auxiliado por H.F.M.B., agindo ambos mediante paga e promessa de recompensa efetivada por E.L.C.V. efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima”.
Segundo apurado na fase de investigação, por motivos ainda não esclarecidos, o coronel reformado E. contratou o pedreiro A. e o instrutor de tiro e despachante H. matar Roberto Zampieri. Em novembro, A. procurou a vítima sob o falso pretexto de contratar seus serviços profissionais. Ele chegou a marcar uma visita a uma propriedade rural com o advogado, com a intenção de matá-lo com uso de uma marreta. Na data marcada, o advogado mandou um amigo em seu lugar, frustrando o plano.
Posteriormente, A. solicitou que H. lhe trouxesse uma arma de fogo para execução do crime, recebendo uma pistola marca Taurus 9mm. “Na noite do macabro assassinato, a vítima saiu do interior de seu escritório de advocacia e, instantes após entrar no seu veículo automotor, foi surpreendida por A.G.S. que já a espreitava, oportunidade em que foi atingida por diversos disparos de arma de fogo, que causaram sua morte por choque hipovolêmico decorrente de ferimentos perfuro-contundentes”, narra a denúncia. A. receberia R$ 40 mil para a execução do crime.
A denúncia do MPMT é assinada pelos promotores de Justiça Samuel Frungilo (21ª Promotoria Criminal), Marcelle Rodrigues da Costa e Faria (28ª Promotoria Criminal), Vinícius Gahyva Martins (1ª Promotoria Criminal) e Jorge Paulo Damante Pereira (2ª Promotoria Criminal).
Com Comunicação MPMT
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