Da Redação
Estudo divulgado pela Fecomércio-MT aponta que a "cesta básica subiu R$ 12 na segunda semana de novembro, mas tem valor menor na comparação anual".
Confira o levantamento na íntegra:
O Balanço Semanal da Cesta Básica, divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), trouxe um aumento de1,74% no custo do mantimento entre a primeira e segunda semana de novembro, totalizando R$ 744,53. Apesar do aumento de mais de R$ 12 na variação semanal, o valor atual da cesta está 1,45% menor que o averiguado na mesma semana de 2022, quando somava R$ 755,48.
O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, diz que “o aumento observado na maioria dos alimentos que compõem a cesta gerou um impacto de alta acima de 1%, o que não ocorria em semanas anteriores. Apesar do forte crescimento observado nesta semana, o mantimento voltou a registrar valor menor no comparativo anual, fator importante na avaliação de longo prazo”.
O café, a banana e a batata foram os principais alimentos a impactarem na variação positiva da cesta, com altas de 12,64%, 7,99% e 3,78%, respectivamente. Wenceslau Júnior destaca, ainda, que “tanto a banana quanto o café não mostravam preços médios elevados desde o primeiro semestre do ano. No caso da banana, o patamar de preço médio acima de R$ 10,09/kg não era averiguado desde o mês de março, e o do café, em R$ 17,58/500gr, desde o mês de maio”.
No caso da banana, o aumento pode estar relacionado à diminuição da oferta da fruta em algumas regiões produtoras, o que afeta o comportamento dos preços observados nas gôndolas. Para o café, a elevação no preço pode estar conectada à disponibilidade do alimento no mercado, diante da instabilidade climática e das exportações brasileiras, que impactam nos preços observados.
Também conforme análise do IPF-MT, a alta no preço da batata também fez o item retomar valor médio verificado na última semana de outubro, chegando a R$ 5,26/kg. A retomada de alta pode ter relação com as chuvas mais intensas observadas nas áreas destinadas à sua produção, o que impacta em sua colheita e, por consequência, em sua oferta.
Já para os alimentos que apresentaram queda nesta semana, o superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, explica que “as variações observadas foram pouca expressivas, insuficientes para frear a forte elevação no preço da cesta na semana. O recuo no preço da farinha de trigo, de 1,51%, representou apenas uma redução nominal de 12 centavos”.
Com Comunicação Fecomércio-MT

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