Da Redação
O Governo divulgou que "Mato Grosso está entre os 10 estados com maior potência outorgada de energia solar pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de 21,9 megawatts (MW)".
De acordo com o Executivo estadual, "atualmente, o estado possui 318 empreendimentos solares fotovoltaicos em operação e outros 38 projetos em andamento. Os dados são do Sistema de Informações de Geração da Aneel, divulgados na quarta-feira (13)".
O Governo acrescenta ainda que:
Cerca de 94% da energia produzida no Estado são de fontes renováveis: hídrica (com as usinas hidrelétricas e as pequenas centrais hidrelétricas), de milho e bagaço de cana, energia solar e outras fontes primárias como resíduos orgânicos, segundo as informações da Aneel.
Conforme a agência, Minas Gerais é o estado com maior número de empreendimentos solares fotovoltaicos, com 101 unidades e 3,6 GW de potência outorgada. Também ultrapassam 1 GW de capacidade decorrente de fonte solar os estados da Bahia (71 unidades, 2,1 GW) e do Piauí (50 unidades, 1,5 GW). Mato Grosso ocupa a 10ª colocação.
Contudo, o Estado não atingiu sequer 2% de sua capacidade. Estudo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) apontam que o estado tem um potencial de 144.514 gigawatts (GW) e usa 1,1% do potencial.
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, o crescimento das usinas fotovoltaicas no Estado mostra a tendência da produção de energia renovável no Estado.
“Potências como Estados Unidos e a China, por exemplo, ainda utilizam energias de combustíveis fósseis como principal fonte. Apenas 10% da energia gerada na China são de fontes renováveis e 8% nos Estados Unidos. Já Mato Grosso vem-se destacando na produção de energia renovável onde se sobressaem os produtos do milho para geração de etanol, a energia hidráulica e os produtos da cana-de-açúcar – bagaço e caldo de cana, produzindo etanol hidratado e anidro. O biodiesel é outro energético que mantem elevada participação na matriz do Estado, com 14%”, afirmou.
Com Débora Siqueira/Sedec

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