Da Redação
“O agressor não teme, na verdade, ainda que no subconsciente, a consequência dessa agressão. Na minha concepção, para mudarmos esse comportamento, o agressor precisa temer a consequência daquela agressão. E aí, a partir daquele momento, ele vai pensar mais de uma vez antes de levantar a voz ou levantar a mão para uma mulher”, asseverou o chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fábio Garcia (União), ao reafirmar a necessidade de uma legislação ainda mais rígida e eficiente para combater a violência contra a mulher.
Na segunda-feira (28), ele participou de uma audiência pública, organizada pela deputada estadual Sheila Klener (PSDB) e pelo vereador por Cuiabá, Fellipe Corrêa (Cidadania), para tratar do tema. No encontro, Garcia salientou que é fundamental que o agressor saiba que seus atos terão sérias consequências.
Fábio destacou que além de penas severas e legislações eficientes na defesa das mulheres, há a necessidade da formação de uma sociedade que respeite a mulher. “Sou pai de duas meninas e só há uma forma de demonstrar pra elas qual a tolerância que elas podem ter nos seus relacionamentos futuros que é a tolerância que eu exemplifico com minha esposa. Infelizmente, este pensamento ainda representa uma parcela pequena da nossa sociedade”.
Por conta disso, defendeu o chefe da Casa Civil, de nada adianta a edição de novas leis se as punições contidas nelas aos agressores não forem severas. “Não mudamos o comportamento da sociedade se houver ainda o sentimento de impunidade, em que o agressor agride e é libertado depois. Precisamos de uma legislação mais dura e mais eficiente, que não pareça funcionar só no papel, mas na prática”.
E justamente por haver este sentimento de impunidade, prosseguiu Fabio, é que os casos de violência contra a mulher, em todas as suas formas, ocorrem diariamente.
Ele lembrou que o Governo de Mato Grosso tem um dos programas mais completos de proteção às mulheres vítimas de violência, o SER Família Mulher, idealizado pela primeira-dama, Virgínia Mendes. Por meio do programa, são oferecidos às mulheres serviços como atendimento psicossocial, jurídico, pagamento de auxílio-moradia, além de uma série de outras medidas voltadas às mulheres.
Com Assessoria
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