Da Redação
Os vereadores da Câmara Municipal de Diamantino, rejeitaram a denúncia de pedido de cassação do prefeito Manoel Loureiro Neto (MDB). O prefeito foi flagrado em um vídeo que o mostra contando dinheiro, alegadamente oriundo de propina, em seu gabinete. A sessão ordinária ocorreu na segunda-feira (21) e sua transmissão está nas redes sociais da instituição, a denúncia foi arquivada com sete votos contrários e dois a favor.
O prefeito é alvo de um mandado de busca e apreensão relacionado a contratos de obras para uma nova cerca em um cemitério, salas de aula e uma quadra poliesportiva.
Manoel Loureiro Neto (MDB) expressou, por meio de uma nota, sua crença de que a decisão dos vereadores demonstra discernimento, especialmente considerando que o inquérito ainda está em seus estágios iniciais. Ele alega ser vítima de uma armação por parte do empresário que apresentou os vídeos, alegando que os fatos estão fora de contexto.
A denúncia foi originada por um eleitor do município, que solicitou o afastamento do líder executivo. O denunciante argumentou que a conduta imoral do prefeito, que foi alvo de mandado de busca e apreensão em diversos locais, incluindo sua residência, consultório e gabinete, é incompatível com o cargo.
Se a denúncia fosse aceita pelos parlamentares, uma comissão processante seria formada por três vereadores para investigar o caso. No entanto, como a maioria votou pela rejeição, o processo foi arquivado.
Operação realizada pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) do Ministério Público de Mato Grosso, com auxílio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), executou mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Diamantino. A ação teve como alvo contratos de obras da prefeitura, incluindo a construção de uma nova cerca em um cemitério, novas salas de aula e cobertura de uma quadra poliesportiva.
O prefeito é visto em vídeos anexados ao processo da Operação Avaritia, contando dinheiro, supostamente propina, em seu gabinete. A denúncia do Ministério Público alega que o dinheiro era uma exigência do prefeito para autorizar pagamentos de serviços realizados por uma construtora para o município. O vídeo foi apresentado pelo dono da construtora como prova da cobrança de até 10% do valor do serviço.
Além dos vídeos, a investigação encontrou mensagens do prefeito para empresários que prestam serviços à prefeitura, nas quais ele informava sobre o pagamento de notas fiscais e solicitava que os empresários providenciassem "os documentos", que, segundo o Ministério Público, referem-se à propina.
O prefeito, por sua vez, alega que o vídeo foi retirado de contexto e não reflete a realidade dos fatos. Ele reiterou sua disposição em cooperar com as autoridades para esclarecer a situação.
(Com informações MP-MT)
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