Da Redação
Depois de "articular" um novo quadro de composição política, a empresária Margareth Buzetti (PSD) adianta que "os projetos ligados ao setor produtivo, bem como os relacionados à indústria, comércio e agronegócio serão suas principais pautas de atuação no Senado Federal".
Ela irá assumir o mandato como senadora no lugar de Carlos Fávaro (PSD), empossado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) - confirmou a assessoria de Buzetti hoje (2).
O PSD é um partido que está na base e é ali que vou poder discutir os projetos. Tenho que discutir até chegarmos a um entendimento.
Nos últimos dias, Buzetti migrou do Partido Progressista (PP) para o Partido Social Democrático (PSD), após ter selado compromisso com o presidente da legenda, Gilberto Kassab, de que, caso Carlos Fávaro fosse efetivado no primeiro escalão ministerial, faria a troca de partido para manter a bancada do PSD no Senado Federal.
A nova configuração, defende Margareth, ajudará em sua articulação pela defesa de debates importantes como as reformas tributária e administrativa, que são consideradas pautas polêmicas no legislativo, bem como dará a ela mais autonomia para defender o setor produtivo. “O PSD é um partido que está na base e é ali que vou poder discutir os projetos. Tenho que discutir até chegarmos a um entendimento", apontou.
Outro assunto importante e que deverá logo ser tratado por Margareth Buzetti é a normatização da Lei 14.443, de 2022. O dispositivo diminui de 25 para 21 anos a idade mínima de homens e mulheres que pretendem realizar esterilização voluntária, bem como dispensa o aval do cônjuge para o procedimento de laqueadura e vasectomia. A norma deverá entrar em vigor em 180 dias.
Apesar de importante enquanto pauta da saúde pública, este projeto estava travado no Congresso Nacional e foi desengavetado, após articulação da mato-grossense, no período em que logo ela assumiu o mandato no lugar de Carlos Fávaro (PSD), no ano passado. Embora já tenha se tornado lei, o dispositivo precisa ser regulamentado pelo SUS para que então possa ser aplicado em todos os estados e municípios.
“Foi uma luta para destravar esse projeto, mas agora precisamos regulamentar a lei e o SUS precisa incrementar. A primeira coisa que vou fazer é ir atrás disso para fazer uma regulamentação única para todos os estados e municípios. Porque senão, não adianta a lei”, ponderou.
Buzetti é uma das principais figuras do setor empresarial de Mato Grosso e possui bom trâmite entre o setor produtivo nacional. Atualmente, ela ocupa a presidência da Associação Brasileira de Reforma de Pneus (ABR), tendo sido a primeira mulher a ocupar o posto na entidade. Em Mato Grosso, ela é ainda a presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Cuiabá (Aedic).
Com Assessoria
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