Da Redação
“Temos relatos que diversos indígenas não conseguiram votar naquela localidade pela ausência do transporte coletivo. Neste casso, segundo o cacique, foram 1,5 mil pessoas que não conseguiram exercer seu direito no primeiro turno. Isso não pode acontecer no dia 30”, considerou o coordenador da campanha "Lula Presidente" em Mato Grosso, o senador Carlos Fávaro (PSD) - pontuando um dos problemas que ocorreu em Campinápolis.
Assim, Fávaro cobrou das autoridades competentes a garantia de transporte coletivo aos eleitores no dia 30 de outubro, data do segundo turno da eleição presidencial. O parlamentar recebeu relatos de que em alguns municípios eleitores tiveram dificuldades para se deslocar até as sessões eleitorais e, por isso, deixaram de votar.
Mato Grosso foi o segundo estado brasileiro com maior índice de abstenção. Conforme a Justiça Eleitoral, 23,38% dos eleitores aptos a votar não compareceram às urnas. Em Campinápolis, o índice é ainda maior, chegando a 27,37%. No município, Lula foi o candidato a presidente mais votado, recebendo 56,51% dos votos válidos.
Para impedir que problemas como este se repitam, Fávaro assevera que "pretende buscar a Justiça Eleitoral nos próximos dias". “Vamos estabelecer este diálogo com o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, que tem feito um brilhante trabalho nestas eleições, para assegurar que todos os eleitores que quiserem votar possam exercer este direito”.
De acordo com a Lei 6.091/74, apenas coletivos de linhas regulares, não fretados, podem fazer o transporte de eleitores no dia da votação. Somente a Justiça Eleitoral pode, em caso de necessidade, fazer o transporte destes eleitores.
Com Assessoria


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