Da Redação
A Polícia Federal confirmou uma operação integrada, com apreensão de 46 toneladas de agrotóxico e fertilizante ilegais - que coloca Mato Grosso na lista de estados que possivelmente fariam uso.
Segundo a PF, "a Força-tarefa de Segurança Pública (FTSP/MT), composta pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Judiciária Civil e Polícia Militar, em um trabalho realizado em conjunto com a Receita Federal e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), realizou na tarde de ontem, dia 29/09, no Porto de Campinas/ SP, a apreensão uma carga de 10 toneladas de Tiametoxam, agrotóxico de utilização controlada no Brasil, e 36 toneladas de fertilizantes organominerais com composição química diferente do registrado e autorizado pelo MAPA".
Informa ainda que "essa apreensão faz parte de um trabalho realizado em conjunto entre as forças de segurança e os órgãos de fiscalização alfandegários e de proteção ao meio ambiente, que visam identificar e coibir a prática de crimes de contrabando (art. 334-A, CP) e contra o meio ambiente, previstos na Lei nº 9.605/98".
A PF assinala que "a carga foi importada da China por empresa não autorizada como sendo Sulfato de zinco e ácido fúvico e estava no Porto de Campinas/SP, aguardando o Registro de Importação. Entretanto, após diversas diligências no intuito de verificar a procedência e tipo do material importado, foi possível realizar a fiscalização física e confirmar que o produto importado na verdade se tratava de Tiametoxam e fertilizantes organominerais, oportunidade em que houve apreensão de toda carga e encaminhada à Receita Federal para ser realizado o procedimento de fiscal".
Acentua também que "a carga apreendida está avaliada em aproximadamente R$ 11.000.000,00 (onze milhões de reais) no comércio nacional e possivelmente seria utilizada para abastecimento clandestino de lavouras e plantações nas regiões sul e centro-oeste, em especial no estado de Mato Grosso".
Por fim, a PF pontua que "as investigações vão ter continuidade em conjunto com a Receita Federal e o MAPA no intuito de identificar os responsáveis pela importação no Brasil dos produtos apreendidos e das empresas exportadoras localizadas em outros países".
Com Comunicação PF
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