Rafaela Maximiano/ Da Redação
Os acusados pela morte do ex-prefeito de Pedra Preta, Nelson Dias de Morais, foram absolvidos pela Justiça dos crimes de homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo. O julgamento de Kaio Cesar Martins Borges e Roberto Torquato Benro, pelo crime que ocorreu há 09 anos, foi realizado nesta sexta-feira (16) na 1ª Vara Criminal de Rondonópolis.
A sentença cita que fica comprovada a arma do crime mas que não há provas suficientes de que os dois tenham cometido o crime.
“A materialidade delitiva resta devidamente comprovada nos autos, em especial pelo auto de apreensão e de balística... que comprova a eficiência da arma de fogo apreendida, bem como as lesões promovidas...Contudo no que tange à autoria e para que não haja decisão contrária à decisão do Conselho de Segurança, entendo pela inexistencia de provas de que os réus tenham concorrido para a infração penal, promovendo o decreto absolutório", cita.
De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMMT), a ex-esposa do filho de Nelson teria contratado Kaio e Roberto para matar Nelson após descobrir que o então companheiro teria abusado da filha do casal.
“Segundo a exordial acusatória, a denunciada Christiane foi casada com Érico, filho da vítima, por cerca de cinco anos e juntos tiveram uma filha. A denunciada afirmara que Érico teria abusado da filha do casal, bem como a guarda da criança era motivo de ação judicial. Descontente com a situação, em desígnio com seu primo, o denunciado Juscelino, planejaram a morte da vítima. Juscelino, junto com seu genro Arquimedes, já falecido, contrataram Cairo e Kaio para a ação delituosa”, cita também o processo.
Nelson, foi alvejado com dois tiros por um suspeito que estaria na garupa de uma motocicleta que era guiada por outro homem. A vítima chegava em frente a sua residência na hora do crime, que ocorreu às 23h14, acompanhado de sua esposa.
Além de Cairo e Kaio, o MP também havia denunciado a ex-nora da vítima, Christiane Oliveira Heitor de Mendonça e Juscelino Lira de Oliveira, que é seu primo, como mandantes do crime. Porém não foi aceito.
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