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Polícia Federal deflagra operação Res Capta contra esquema de propina

  • Em Geral
  • 31/03/2022 09:03:15

Da Redação

A Polícia Federal em Barra do Garças confirmou que "cumpriu nesta quinta-feira (31), em Confresa/MT (1.060 km de Cuiabá/MT), durante a deflagração da 2ª fase da “Operação Res Capta”, dois mandados de busca e apreensão, sendo um na sede de uma empresa suspeita de ter atuado decisivamente na camuflagem do suposto recebimento de propinas por servidores da FUNAI de Ribeirão Cascalheira/MT e o outro na residência da pessoa responsável pela referida empresa".

A PF informa que "através da análise preliminar do material apreendido na 1ª fase da “Operação Res Capta”, em cotejo com as diversas oitivas realizadas, apurou-se que as pessoas que arrendavam ilegalmente terra na Reserva Indígena Marãiwatsédé estavam sendo obrigadas a pagar 10% (dez por cento) do valor do arrendamento, de forma antecipada, a servidores da FUNAI de Ribeirão Cascalheira/MT, por supostos serviços de medição da área".

Ressalta que "pagariam, ainda, após a finalização das supostas medições, R$ 5,00 (cinco) reais por hectare medido, o que poderia totalizar aproximadamente R$ 825.000,00 (oitocentos e vinte e cinco mil reais), considerando a extensão da Terra Indígena".

A Polícia Federal acentua que através da deflagração da 1ª fase da Operação, interrompeu-se a continuidade delitiva.

"Segundo o teor dos interrogatórios prestados na Delegacia de Polícia Federal em Barra do Garças/MT, os servidores alegaram aos arrendatários que a medições seriam imprescindíveis para formalizar um suposto Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) no Ministério Público Federal. Esse TAC, que nunca existiu, permitiria aos arrendatários explorar economicamente a Terra Indígena Marãiwatsédé por até 15 (quinze) anos", informa.

Por fim, a PF considera que "a empresa contratada por um dos servidores da FUNAI que foi preso na 1ª fase da Operação é suspeita de ter papel preponderante no esquema, eis que ela era responsável pela execução dos serviços desnecessários. Suspeita-se que as supostas medições serviriam para camuflar a natureza ilícita dos pagamentos".

 

Com Assessoria PF




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