Da Redação
O PT estadual realiza ato ampliado de filiação, hoje (24), em Cuiabá e mira o Palácio Paiaguás, sede do Governo de Mato Grosso.
Voz da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Lúdio Cabral defende debate para a construção de chapa majoritária.
“Eu vou ser novamente candidato a deputado estadual, e Valdir Barranco e Rosa Neide também se colocaram como candidatos à reeleição. Precisamos então construir candidaturas que representem os trabalhadores na disputa ao Governo e ao Senado, com projetos que atendam às necessidades da população que mais precisa de serviços públicos em Mato Grosso. E formar uma aliança que de fato apoie o projeto do PT e do Lula para o Brasil”, afirmou.
Confira mais informações, de acordo com a Comunicação do parlamentar:
Diversos militantes sociais, trabalhadores e trabalhadoras se filiam ao Partido dos Trabalhadores (PT) em ato público nesta quinta-feira (24), às 17h30, no Sindicato dos Bancários, em Cuiabá. Em seguida, a partir das 19h, eles participam de uma roda de prosa sobre o papel dos movimentos sociais nas eleições de 2022, com o tema: “Da ocupação nas ruas à construção do conteúdo programático do campo popular”.
Entre as pessoas que irão se filiar, estão Eliane Xunakalo, do Povo Kurâ Bakairi e membro da Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt); Alexandre Cândido, servidor público; Antônio Carneiro, militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); Josdyr Vilhagra, professor, ex-diretor da Escola Técnica Federal (ETF) Cuiabá e ex-diretor do campus do Instituto Federal (IFMT) de Barra do Garças; Nilton Macedo, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri); e Reginaldo Araújo, professor e diretor-geral da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat).
“A decisão de filiar ao PT é um ato coletivo de esperança. Esperança de conseguirmos fazer uma mudança na política. O PT é o único partido que tem nos apoiado de fato em Mato Grosso, que tem defendido as pautas indígenas e ambientais. Temos afinidade com o partido, pautas em comum, e a filiação é uma forma de instrumentalizar nossa luta politicamente e conquistar vários espaços”, disse Eliane Xunakalo.
Para o agricultor Nilton Macedo, “o PT é um partido que de fato representa a classe trabalhadora do Brasil, que defende a vida, a saúde, a educação, o meio ambiente e, em especial, os direitos da população que mais precisa de políticas sociais para sobreviver. E isso é mais importante ainda no momento de desconstrução de direitos que o atual governo promove”.
“Estamos vivenciando um dos momentos mais duros da história recente da democracia brasileira. O governo estadual e o governo federal têm operado agendas que atacam de forma muito cruel as populações indígenas, os quilombolas, os ribeirinhos. Não visualizo outro partido que tenha o acúmulo e a história que o Partido dos Trabalhadores tem para se contrapor a toda essa ganância que o grande capital e o neoliberalismo têm apresentado nos últimos anos. O PT tem a tarefa de apresentar um projeto de cunho popular para um futuro governo do Lula construído pelos trabalhadores e trabalhadoras”, observou Reginaldo Araújo.
Carneiro analisa que o atual governo evidenciou a luta de classes no Brasil. “Está evidente que a próxima eleição será uma luta de classes, pois a outra classe se conservou muito estimulando o ódio e precisamos fazer o enfrentamento. Nunca fui filiado a partido nenhum. O MST vai apoiar os candidatos do PT para somar forças, porque o que importa agora, mais que nunca, é derrotar o Bolsonaro e construir um governo popular”, disse.
Na avaliação do deputado estadual Lúdio Cabral, nas eleições de 2022 o PT tem as tarefas de manter ou ampliar a representação nos parlamentos, apresentar projeto para o governo estadual e montar um palanque legítimo para a possível candidatura de Lula à presidência.
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