Da Redação
“Não podemos permitir que Mato Grosso vire o estado do pedágio. Não é admissível o que acontece hoje em dia, com estradas esburacadas e preços de pedágios cada vez mais altos. Há um descaso de concessionárias, aumentos abusivos e periódicos”, asseverou o deputado estadual Faissal Calil (PV).
Na Assembleia Legislativa, a Câmara Setorial Temática (CST) - com objetivo de estudar, discutir, avaliar, acompanhar e propor medidas referentes às concessões de serviço público de construção, manutenção e exploração de rodovias situadas em Mato Grosso - foi instalada na quarta-feira (9).
O grupo é presidido pelo deputado estadual Faissal Calil (PV), do qual também fazem parte Delegado Claudinei (PSL), Gilberto Cattani (PSL) e Xuxu Dal Molin (PSC).
Também participam do grupo de trabalho João Carlos Ribeiro da Silva, representante da Cooperativa de Transportes e Serviços (BIGCOOPER); Paulo Rogério de Oliveira, procurador do município de Colíder; Elaine Antunes de França, vereadora por Tangará da Serra; Darli Luciano da Silva, vereador por Alta Floresta; Marcelo Fraccari Canova, vereador por Colíder; além de Eleus Vieira de Amorim Sindicato de Transporte de Cargas (SINDMAT), relator da CST.
O parlamentar também pediu a duplicação da Estrada da Guia para que caminhões possam circular no local e reclamou da instalação de um novo pedágio em Tangará da Serra.
“Os pedágios estão sendo construídos, mas na verdade não existe estrada. É um buraco em cima do outro, uma conta cara que não tem retorno para a população”, reforçou Cattani, que participou da reunião de maneira remota. Xuxu Dal Molin disse que vê empresas assumindo novas estradas sem ter feito um bom trabalho nos trechos que já controlam e pediu que o governo chame associações de produtores e faça parcerias para viabilizar a manutenção de estradas.
A instalação da câmara temática foi elogiada pelos presentes na reunião. “É um prazer imenso estar aqui e saber que a Assembleia Legislativa está olhando por nós. Hoje temos essa voz, para discutir, fiscalizar”, afirmou João Carlos Ribeiro da Silva. “Há um problema muito sério envolvendo o transporte rodoviário. Se você acerta um buraco, estoura um pneu de dois, três mil reais e se você frear, você é assaltado”, completou.
O relator da CST, Eleus Vieira de Amorim, cobrou de deputados federais e senadores soluções para as rodovias federais que passam pelo estado. “Não podemos nos esquecer das 1.400 vítimas nas rodovias federais. O motorista Eliezer da Silva, de 42 anos, morreu numa pista que se tivesse sido duplicada, isso não teria acontecido. Ele deixou esposa grávida, uma filha de 13 anos”, disse.
A Câmara Setorial Temática tem o prazo de 180 dias para ser concluída e pode ser prorrogada pelo mesmo período.
Com Comunicação AL
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