• Cuiabá, 14 de Setembro - 2025 00:00:00

Emanuel dispara críticas a Mendes, cita Wellington e avalia disputar Governo


Da Redação

"A vida o que ela quer da gente é coragem", disse o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), citando o poeta Guimarães Rosa para avisar que poderá assumir a liderança de projeto que busca disputar o comando do Estado nas eleições 2022. 

"Não sei se serei eu, mas é possível sonhar com uma sociedade com respeito e com desenvolvimento econômico e social. Cruzar os braços não é a melhor alternativa para ninguém. Essa postura de covardia jamais terá na minha biografia", disparou.

Pinheiro considerou esse cenário, de avaliar assumir a disputa contra o "eventual" projeto de reeleição do governador Mauro Mendes - explicando que a ideia era contar com o nome do senador Wellington Fagundes (PL-MT) - mas que o senador teria declinado dessa proposta. 

Pinheiro sairá por um período de férias do comando da Capital para avaliar esse projeto - devendo no retorno, no final deste mês, anunciar a decisão de disputar ou não o Governo.    

Pinheiro disse que tem um grupo político que se formou naturalmente de oposição.

Confira principais pontos destacados pelo prefeito, sobre o plano eleitoral - assinalando críticas contundentes dirigidas ao governador Mauro Mendes:

“Um grupo político que não entende o isolamento do atual Governo – um Governo que não dialoga, que age com prepotência, goela abaixo."

"Um Governo que não consegue diminuir esse fosso social."

"O Governo está com contas no azul enquanto povo está esgoelado."

"É claro que você está no azul taxando todo mundo, mas povo está sem perspectiva."

"Um Governo que não tem sensibilidade com o povo."

"Um Governo que copiou o Kit Escolar da prefeitura de Cuiabá – e que só agora faz, então isso se chama de falta de sensibilidade."

"Um Governo que não respeita deputados, senadores, que não faz boa política com a sociedade."

"Um Governo que praticamente arrebentou com o comércio – e houve sobrecarga (impostos)."

"Um Governo que por algum motivo tem ódio dos servidores, persegue servidores, promove o desmonte e humilha uma categoria fundamental – para que o serviço chegue lá na ponta."

"Negar direitos e perseguir servidores públicos ou fazer perseguição. Não se faz harmonia perseguindo trabalhadores."

"Um Governo que não conversa com pequenos e médios produtores taxados e sobretaxados, para uma carga tributária insuportável – que gera desemprego porque cai a renda."

"O Governo vem agindo sistematicamente contra pequenos e micro empresários."

"Então essa falta de aptidão ao diálogo, falta de esperança ao povo mato-grossense, buscar uma liderança que fosse a favor do povo, do respeito à sociedade, de uma política social, que gere emprego, que vire expectativa e esperança à população."

"É inconcebível de numa eleição, não ter uma proposta que possa enfrentar a proposta da arrogância – e esse grupo escolheu o senador Wellington Fagundes, pelo seu espírito agregador, humilde, ele foi escolhido para essa proposta."

"Mas eu quero ler", citando reuniões que buscaram esse projeto.

Pinheiro disse que "Wellington não quer ser candidato a governador e sim candidato à reeleição".

O prefeito leu um informe: “Emanuel Wellington não quer, e se não quer, tem que respeitar a vontade dele”.

Pinheiro disse que "foi um balde de água fria – aos apelos de um grupo que vê o atual Governo como retrocesso" – considerou que “isso muda tudo e não podemos encarar de forma acovardada”.

Pinheiro disse que "está na zona de conforto".

Disse que "promover a eleição da permanência do que está aí, é jogar contra Cuiabá porque não vai haver desenvolvimento e vai cair a renda, gerar desemprego".

"Um Estado gerido com arrogância recai sobre Cuiabá", disparou.

"Cruzar os braços e deixar Cuiabá sozinha, não dá."

Emanuel disse que em razão do compromisso com Cuiabá não pode aceitar o atual cenário, pontuando que “está aceitando a colocar o nosso nome” para construir essa opção – "essa nova proposta de modelo de gestão para o nosso Estado", emendou.

Pinheiro disse que "precisa conversar com a família, grupo político mas também com a sociedade cuiabana".

"Precisamos pesar até que ponto vai a nossa covardia diante desse quadro – mencionando a opção do Estado pelo modal BRT em substituição ao VLT."

Considerou que dia 15 de março entrará em 14 dias de férias – "para cuidar da pauta política da Capital e do Estado – estando no comando do município o vice-prefeito, Roberto Stopa".

“Volto dia 28 de março”, acentuou – lembrando as obras a serem entregues na Capital.

PCCS

Emanuel assinou o PCCS dos procuradores da Capital - em Mensagem a ser encaminhada à Câmara de Cuiabá. 




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