Da Redação
Em que pese os reflexos da pandemia na economia do país - e segundo economistas com consequências "mais leves" em Mato Grosso devido a base forte no agronegócio - pesquisa divulgada pela Fecomércio-MT ressalta um campo mais positivo na Capital do Estado.
Segundo o estudo, "a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) voltou a subir em Cuiabá – após apresentar duas quedas consecutivas – e atingiu 73 pontos em janeiro de 2022, alta de 2% sobre o mês anterior".
Mesmo assim, "o resultado atual da pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisada pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio (IPF-MT) ficou 0,5% inferior no comparado a janeiro de 2021" - conforme pontuado no estudo.
Confira mais informações - de acordo com a Comunicação da Fecomércio:
Para o diretor de Pesquisas do IPF-MT, Maurício Munhoz, o índice atual reflete a recuperação do otimismo dos cuiabanos quanto ao consumo. “Após um período em que os efeitos da elevação nas taxas de juros e da inflação causaram um impacto negativo na intenção de consumo em Cuiabá, o início de 2022 apresenta uma tendência de reversão ao pessimismo”, explicou.
O ICF tem variação de zero a 200 pontos, onde o índice abaixo de 100 mostra uma percepção de insatisfação, enquanto acima disso indica o grau de satisfação em termos de emprego, renda e capacidade de consumo. Em Cuiabá, os números gerais estão abaixo dos 100 pontos desde julho de 2015.
No entanto, o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, reforçou a inserção da população no mercado de trabalho. “Vários fatores levaram à queda da pesquisa, como a crise pandêmica, iniciada em 2020. No entanto, a retomada da economia, com a geração de emprego em alta, deverá contribuir para que os índices voltem a patamares otimistas”.
É o que revela o componente da pesquisa que mede a ‘Perspectiva Profissional’, que apresentou alta de 5,9% sobre dezembro, atingindo 91 pontos. Ainda assim, a pontuação está 12,2% menor que o verificado em janeiro de 2021, quando somava 103,7 pontos.
A pesquisa atual apresentou melhora dos índices em todas as faixas de renda, em 2% para as famílias que recebem até 10 salários-mínimos e de 2,4% para as famílias que recebem acima disso. Com relação aos componentes que envolvem o ICF, os que medem o ‘Nível de Consumo Atual’ e ‘Perspectiva de Consumo’ tiveram crescimento de 3,5% e 3,6%, respectivamente.
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