Da Redação
Presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi integra comitiva do governador Mauro Mendes, representando o Legislativo na conferencia internacional que discute as questões climáticas. Assim, o deputado Dilmar Dal Bosco assume a presidência do Poder Legislativo de Mato Grosso.
Russi - assinalando a importância dos debates - e o deputado Xuxu Dal Molin (PSC) embarcaram nesta terça-feira (26), junto à comitiva do Governo.
O presidente da AL disse que uma das principais pautas de discussão, em sua participação na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021, a COP 26, que acontece até o dia 8 de novembro na Dinamarca e Escócia, "é demonstrar a importância que é dada as ações de preservação no Estado de Mato Grosso". Russi defende o financiamento de projetos sustentáveis.
“Mato Grosso é um estado continental, maior do que muitos países, produz muito, mas é um Estado que também preserva muito. Nós vamos fazer uma proposta ousada, mostrando a importância de nosso Estado na preservação ambiental", explicou.
O presidente assegura que pretende atender a todos os parlamentares que também queiram repercutir outras pautas, que abordem as discussões do encontro. “Estarei a total disposição dos colegas deputados, para que também possam contribuir com suas ideias, da melhor maneira possível”, garantiu.
Na conferencia, conforme o Executivo Estadual, serão apresentadas metas alcançadas por MT em produção sustentável e conservação do meio ambiente. Para si ter uma ideia, nosso Estado é um dos maiores produtores agrícolas e mantém 62% do território preservado. Outra informação repassada governo é de que Estado aderiu à campanha “Race to Zero” (Corrida para o Zero), das Nações Unidas, com a meta arrojada de neutralizar as emissões de carbono até 2035, já que a meta mundial do programa é até 2050.
Max Russi lembrou ainda que entre os dias 10 e 12 de novembro, a Assembleia Legislativa vai realizar uma conferência estadual para debater o Estatuto do Pantanal. A intenção é subsidiar a elaboração de um documento que contenha estratégias e ações a serem desenvolvidas pelos órgãos públicos e comunidade civil organizada a fim de inibir ocorrências de novos desastres ambientais e preservar o Pantanal mato-grossense e sul-matogrossense.
Além do Legislativo, o projeto conta com a participação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, a Comissão de Meio Ambiente da Câmara Federal, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o governo do estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
“Esse é um grande evento, que coloca em discussão uma pauta importante, assim com a falta de água, queimadas. É um assunto importante para o pantanal, o patrimônio de nosso Estado, que precisa de uma atenção especial, precisa ter legislações fortalecidas. Nós precisamos avançar”, avaliou.
Com informações Assessoria
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