Lorenna Rodrigues - PORTAL TERRA
O Ministério da Saúde quer antecipar a entrega de vacinas contra covid-19 do laboratório Janssen para setembro para utilizá-las como 3ª dose. A informação foi dada ao Estadão/Broadcast pelo secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz. O governo federal anunciou nesta quarta-feira, 25, que vai aplicar injeção extra em idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos (pessoas cujo sistema imunológico está comprometido por alguma condição de saúde) a partir de 15 de setembro.
Segundo o secretário, o governo tem contratado 38 milhões de doses do imunizante para serem entregues até o fim do ano, mas quer antecipar o "máximo possível" para setembro para usar no reforço da campanha de vacinação. "Estamos constantemente num esforço para antecipar as entregas. Nesse momento em que decidiu-se pelo reforço na imunização de determinados grupos, a antecipação das entregas desse imunizante, a Janssen, é essencial para a continuidade e aceleração do nosso programa de imunização", disse Cruz ao Estadão/Broadcast.
A vacina da Janssen é aplicada em dose única, mas estudos mostraram que pode ser utilizada também como reforço para quem já tomou duas doses de outros imunizantes. O Broadcast/Político havia adiantado na segunda-feira os planos do ministério de aplicar a dose de reforço em meados de setembro.
A partir do dia 15 de setembro, serão enviadas as doses de reforço para os imunossuprimidos que tenham tomado a 2ª dose há pelo menos 28 dias e de idosos com mais de 70 anos que tenham tomado a 2ª há pelo menos seis meses. A aplicação nos idosos seguirá ordem cronológica, do mais velho para o novo.
O ministério prevê que a imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de modo alternativo, com a vacina Janssen ou da AstraZeneca. A Saúde aguarda ainda a conclusão de um estudo para decidir como será a aplicação da 3ª dose em profissionais de saúde e pessoas com menos de 70 anos.
Além disso, o ministério vai reduzir, também a partir de 15 de setembro, o intervalo de aplicação entre a primeira e a segunda dose dos imunizantes da Pfizer e Astrazeneca das atuais 12 semanas para oito semanas.
De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no dia 10 de setembro, a pasta finalizará a distribuição de imunizantes para a aplicação da primeira dose em toda a população brasileira com mais de 18 anos, o que abre espaço para a antecipação e reforço vacinal. A Saúde estudará ainda a possibilidade de imunização cruzada entre as vacinas da Astrazeneca e Pfizer, mas isso será feito somente em caso de necessidade.
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