• Cuiabá, 05 de Setembro - 2025 00:00:00

Júlio Campos: se o Mauro Mendes não quiser ser candidato, teremos que construir um novo projeto


Rafaela Maximiano - Da Redação

O partido Democratas quer eleger em 2022 quatro deputados estaduais e dois federais. Deve compor com aliados um nome para disputar a chapa de reeleição do governador Mauro Mendes e também uma coalizão para a disputa a senador. As informações são do vice-presidente do DEM Estadual e membro da Executiva Nacional do partido, Júlio Campos

Ao FocoCidade Júlio Campos citou que os nomes de Wellington Fagundes (PL) e Neri Geller (Progressista) podem ser apoiados pelo DEM para o Senado e que quer disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa junto com os colegas de partido Dilmar Dal Bosco e Eduardo Botelho, que devem ir à reeleição.  

“Não surgiu nenhuma outra opção para o projeto de 2022, para a disputa ao governo do Estado dentro do DEM. Se Mauro Mendes, em abril como prometeu, declarar que tem interesse em se candidatar à reeleição, será o candidato oficial do partido. O que que estamos discutindo é formar uma boa chapa de deputado estadual para eleger pelo menos quatro deputados estaduais... e fazer no mínimo dois deputados federais. Além de discutir a vice-governadoria e a eleição de senador”, pontua. 

Apesar de Mauro Mendes ser um candidato natural à reeleição pelo Democratas, o experiente político lembra que o governador ainda não se decidiu quanto concorrer à reeleição e que pelo seu histórico pode declinar, obrigando o DEM a buscar uma terceira via. 

“Se o Mauro Mendes não quiser ser candidato, que sabemos ele não é muito a favor da reeleição como fez aquela vez que foi prefeito de Cuiabá e deixou a sua reeleição segura para voltar a suas empresas, aí teremos que construir um novo projeto que seria a continuidade do trabalho que vem fazendo com outro candidato que pudesse surgir”, avalia. 

A Entrevista da Semana também aborda os rumos do DEM nacionalmente, a rusga política entre o governador Mauro Mendes (DEM) e o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), uma avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro, entre outros assuntos. 

Boa leitura! 

O senhor na sua ampla experiência política, como classificaria a rusga entre o governador Mauro Mendes e o prefeito Emanuel Pinheiro, considerando que na arte da política, tudo pode mudar?  

Realmente política é igual a nuvem, cada hora está de um jeito. Mas esta rusga hoje existente entre o atual governador Mauro Mendes do Democratas e o atual prefeito da capital Emanuel Pinheiro do MDB, não é de agora que ocorre na política de Mato Grosso. Por exemplo, vou buscar bem mais longe um pouco em 1955 o então governador João Ponce de Arruda, que era PSD, era adversário político do então prefeito da capital José Garcia Neto da UDN. Já no período militar essas rusgas não ocorriam, pois, o prefeito da capital era nomeado pelo governador do Estado.  

Agora esse atrito entre o Mauro e o Emanuel, apesar de não ser uma novidade, é muito ruim para a sociedade, porque quando tem o entrosamento entre os dois, o governador pode ajudar em muito a viabilizar obras públicas e ações sociais na capital. E, isso hoje não vem ocorrendo. Inclusive há pouco vi uma entrevista dizendo que o governador tem uma verba para asfaltar ruas do Osmar Cabral, mas para que ele possa fazer essa obra na capital ele precisa de um convênio ou autorização do prefeito. E, o vice-prefeito Stopa (José Roberto) que é o secretário de Obras, disse que não vai autorizar o governo fazer uma obra direta e quer um convênio para o governo estadual repassar os recursos para Prefeitura de Cuiabá executar essas obras.  

Então tudo isso atrapalha o desenvolvimento. É muito ruim, lamento profundamente que ambos não se acertem para conversar e traçar uma norma de conduta, uma prática administrativa para uma prática política de bom relacionamento pelo menos superficialmente. Até porque em nível estadual os dois partidos são aliados. O governador Mauro Mendes é apoiado pelo MDB de Mato Grosso, ao qual Emanuel faz parte, na Assembleia Legislativa e tem políticos do MDB participando no primeiro e segundo escalão de seu governo. No entanto fica esse atrito onde o mais prejudicado é a população cuiabana.  

É muito ruim, lamento profundamente que ambos não se acertem para conversar e traçar uma norma de conduta, uma prática administrativa para uma prática política de bom relacionamento pelo menos superficialmente.

Lideranças como o senhor e Jayme Campos poderiam tentar “ajustar” um alinhamento entre ambos, ou nessa mesa não se mexe?  

Pode, o problema não é isso. Cada hora a nuvem está de um jeito. Num passado recente, na eleição de Mauro mendes para prefeito de Cuiabá em 2008 ou 2010, não me recordo, Mauro Mendes foi candidato e o coordenador geral da campanha dele foi o então deputado Emanuel Pinheiro, que era do PR, eram do mesmo partido e hoje estão rompidos. Mas tudo pode acontecer. 

O senhor e Jayme Campos defendem sempre o encaminhamento pelo partido, assim seria certo afirmar que o apoio ao eventual projeto a reeleição do governador de MT estaria pré-determinado? 

Dentro do Democratas que é o nosso partido, e que é o partido ao qual Mauro Mendes está filiado, não surgiu nenhuma outra opção para o projeto de 2022, para a disputa ao governo do Estado. Então ele é o candidato natural, até porque o seu governo vem sendo de muitas realizações, o Mauro Mendes recuperou financeiramente/economicamente o Mato Grosso, que está muito bem situado. As obras estão em andamento por todo estado então não há porque nesse instante mudar de candidato.

O governador Mauro Mendes, se ele em abril como prometeu, declarar que tem interesse em se candidatar à reeleição eu acredito que será o candidato oficial do partido com apoio de todos no partido já que dentro do DEM não tem ninguém com pretensão de disputar o cargo de governador. Então não há nem porque discutir isso. O que que estamos discutindo é formar uma boa chapa de deputado estadual para eleger pelo menos quatro deputados estaduais. Hoje nós temos dois: Botelho e Dilmar, e fazer no mínimo dois deputados federais que hoje não temos nenhum e também discutir a vice-governadoria e a eleição de senador. 

Temos então que discutir quem vai ser o vice-governador. Isso passa pelo partido e quem vai ser o candidato a senador apoiado pelo partido. Isso será discutido oportunamente no ano que vem pela Executiva e pela Convenção Estadual. 

Então para 2022, o DEM irá compor alianças e formar chapas com outros partidos para concorrer aos cargos do Governo de Mato Grosso e Senado? 

Temos que discutir também aliança com todos os partidos e esses cargos poderão compor com os aliados. É natural que os aliados queiram participar dessa chapa majoritária ao senado e também de vice-governador. Sendo que este último é um cargo a ser escolhido também pelo governador. Não pode ser um nome imposto por outro partido e que o governador não queira tê-lo como companheiro de governo. É um cargo muito importante e têm que estar bem entrosados, o governador e o vice, como hoje é alto o entrosamento entre o Mauro e o Pivetta. 

O Pivetta, por exemplo, hoje a meu ver, não tem interesse em ser vice novamente. Talvez dispute o senado federal ou outra posição, parece que não sinaliza querer repetir a vice governadoria. Mas vamos ver, apesar de ser também um candidato natural, surgiu um fato muito chato em relação à pessoa do vice-governador, desagradável e que a imprensa toda já noticiou. 

O DEM já estuda nomes para compor essas chapas e alianças? 

A nossa aliança hoje tem vários nomes para compor conosco. Um deles é o do senador Wellington Fagundes que é do PL e é candidato natural à reeleição e que tem uma simpatia muito grande junto as bases do Democratas e poderá ter apoio do senador Jayme Campos, do presidente Fabio Garcia e de vários deputados.  O nome de Wellington é muito falado

Temos também o nome do companheiro e amigo Neri Geller, deputado federal que também está colocando seu nome à disposição para ser candidato a senador. É um político trabalhador e forte do PP que poderá vir compor conosco. Agora, é bom ressaltar que nenhum desses dois, nem Wellington, nem Neri, estiveram conosco há quatro anos. Não participaram e não ajudaram na eleição de Mauro Mendes. Foram adversários nossos.

É natural que isso seja bem estudado, se surgir um terceiro nome também tem que ser discutido no partido. Circulou que o deputado Medeiros tem pretensão de disputar o senado, até com o apoio do presidente Bolsonaro, essa coisa toda. Mas tudo isso será analisado ano que vem. Ainda está muito cedo para decidir quem serão os candidatos. 

A única definição que temos hoje é que queremos eleger o governador, dois deputados federais e quatro estaduais do partido. 

Muito se cogita nos bastidores o nome do deputado Eduardo Botelho para cadeira no TCE.. como o senhor avalia esse quadro e isso representaria reforço para um projeto do senhor para disputar a AL?  

Não. A minha candidatura a deputado estadual se concretizar o ano que vem, e isso poderá ocorrer, independe da ida ou não do deputado Botelho para o Tribunal de Contas. Se ele for melhor para mim, não resta dúvida. Se ele deixar de ser candidato a minha eleição será mais facilitada e eu tenho chances de ter mais votos, 60% do atual eleitorado do Botelho poderia até me ajudar. Mas eu estou fazendo um pré-trabalho independente de ter as candidaturas do Dilmar e do Botelho. A nossa tendência é irmos os três juntos para a Assembleia e mais um quarto nome que queremos eleger. 

Estou trabalhando e não entra em pauta a decisão de ter a vaga ou não no Tribunal de Contas, pois para o deputado Botelho ir precisa ter a vaga, porque até agora só falam boatos de que em dezembro Antônio Joaquim vai aposentar, o Waldir Teis conselheiro vai renunciar, e assim por diante. 

Ele (Bolsonaro) não tem aquela postura firme e digna de deveria ter como presidente da República. Um pouco radical na sua postura e tendências, mas dos males o menor: ruim com ele, pior sem ele, eu acho. Pior se voltar para o Lula porque aí volta a roubalheira.

E a Câmara Federal? O senhor também avalia como possibilidade?  

Não. Eu acho que já cumpri a minha missão em Brasília. Eu já fui por três mandatos deputado federal, um mandato de senador, já fiquei em Brasília 20 anos como parlamentar e mais três como diretor da Embratur, na época que eu perdi a eleição para o Dante. Nesse caso eu não tenho nenhuma pretensão mais de ser deputado federal ou ser senador, ficaria por aqui por Cuiabá. Até porque todos os meus negócios empresariais estão em Cuiabá, Várzea Grande e Mato Grosso.  

Nesses últimos seis, sete anos que fiquei sem mandato eu estou concentrado em preparar meus filhos para assumir o comando das empresas nossas. Já consegui ter sucesso nisso. O Grupo Futurista de Comunicação já é comandado pela minha filha, jornalista, Laura Cristina Campos. O meu filho Júlio Neto que tem uma visão empresarial muito boa já assumiu o comando dos empreendimentos imobiliários e da pecuária. Minha filha advogada Silvia Renata, que trabalhava no Rio de Janeiro na DataPrev, já retornou para Cuiabá e já assumiu a parte financeira do grupo todo. E, a outra filha Consuelo, que era diplomata, também já retornou a Cuiabá e tem duas funções: cuida de mim e é minha representante nas empresas. Agora, vou ficar liberado 100% para a política e poder correr atrás da cadeira de deputado estadual. 

Acredito que um dos graves erros do governo foi ele ser negacionista e dizer que se tratava apenas de uma 'gripinha', que ninguém ia morrer e morreram quase 600 mil brasileiros e aqui em Mato Grosso quase 13 mil.

O que na sua opinião deve ser o principal foco do DEM para 2022?  

Em nível nacional o DEM ainda está meio perdido entre lançar um candidato próprio cujo nome sempre lembrado é do ex-ministro de Saúde do Bolsonaro, Henrique Mandetta, que está na pesquisa pontuando 5% a 6% ou então partir para uma coligação, e, uma terceira via com o surgimento de um novo candidato que unisse os partidos de centro – que não querem nem Lula nem Bolsonaro. Essa terceira via poderia ser o nome do governador de São Paulo, o govenador do Rio Grande do Sul, do presidente do Senado. Ainda se não tiver essa terceira via, eu acho que a tendência do DEM politicamente seria caminhar com a reeleição do Bolsonaro, porque o Lula e o PT ideologicamente é radical e inimigo do Democratas. 

Entre o mal e o pior seria ir com o Bolsonaro, até para a sobrevivência de alguns candidatos a governador que o DEM tem em vários estados brasileiros, entre eles a Bahia com o ACM Neto, Goiás com Ronaldo Caiado, Mato Grosso com Mauro Mendes, Tocantins com Mauro Carlesse. 

Em nível estadual, sendo Mauro Mendes candidato à reeleição, devemos focar em dar continuidade na sua boa gestão, mostrando o trabalho que ele fez nesses quatro anos. Se o Mauro Mendes não quiser ser candidato, que sabemos ele não é muito a favor da reeleição como fez aquela vez que foi prefeito de Cuiabá e deixou a sua reeleição segura para voltar às suas empresas, aí teremos que construir um novo projeto que seria a continuidade do trabalho vem fazendo com outro candidato que pudesse surgir

Em relação ao a política nacional, o governo Jair Bolsonaro tem mais acertos ou falhas?  

Em termos administrativos a gente tem que reconhecer que com toda a pandemia, a crise econômica, o Brasil está reagindo bem. Voltou a crescer economicamente e o governo tem ministros sérios. Acabou a roubalheira, acabou a patifaria, a corrupção que tinha com o PT de Dilma e Lula. As estatais brasileiras Petrobras, Eletrobras, Caixa Econômica, Banco do Brasil, que eram roubadas violentamente na gestão do PT, hoje não dão mais prejuízo. 

No último ano do mandato da Dilma, que eu acho que foi em 2015, o prejuízo que as estatais brasileiras deram ao tesouro nacional foi de R$ 35 bilhões. Em 2020, no governo do presidente Bolsonaro elas deram lucro de R$ 109 bilhões. O que significa uma brutal diferença em termos de aplicação do dinheiro público. Então, a gente tem que reconhecer que o governo Bolsonaro tem ministros sérios, competentes, trabalhadores e parece que honestos. Até agora não surgiu nenhuma denúncia grave de corrupção, teve esse incidente da vacina, mas ocorreu em terceiro e quarto escalão mas que não chegou a concretizar nada de corrupção. Em compensação ele tem seus erros, os erros políticos, fala demais, briga demais, cria problema demais. Ele não tem aquela postura firme e digna de deveria ter como presidente da República. Um pouco radical na sua postura e tendências, mas dos males o menor: ruim com ele, pior sem ele, eu acho. Pior se voltar para o Lula porque aí volta a roubalheira. 

Mas ele não pecou em relação à pandemia? Tanto que é alvo da CPI no Congresso?  

Com certeza, essa foi uma das grandes falhas deles. Se ele tivesse assumido de que a pandemia, essa doença se cura com remédio, com vacina, talvez o Brasil seria hoje outro e a sua popularidade estivesse melhor. Acredito que um dos graves erros do governo foi ele ser negacionista e dizer que se tratava apenas de uma “gripinha”, que ninguém ia morrer e morreram quase 600 mil brasileiros e aqui em Mato Grosso quase 13 mil.

Mato Grosso infelizmente é o Estado que mais morre proporcionalmente à sua população doente, porque falha na saúde pública do Estado, dos municípios que ficaram incumbidos de fazer essa política, tudo isso desgasta a figura do presidente, do governador e dos prefeitos também.  

Pesquisas mostram uma avaliação delicada de Bolsonaro sobre as eleições 2022 - o senhor acredita que dá para recuperar o campo perdido? 

Eu acho que pode sim porque o brasileiro vota muito pelo bolso. Se a economia do país no ano que vem, nos meses de julho, agosto, quando vai efervescer a campanha já estiver recuperado, todo mundo vacinado, todos voltando a trabalhar, voltar a gerar empregos, eu acho que ele pode melhorar. Mas eu acho uma disputa muito difícil. Não vamos deixar de reconhecer isso, embora eu acompanho as estatísticas e 46% do eleitorado brasileiro, ou seja, quase metade, diz que não quer nem ele nem Lula. Querem um terceiro nome. Se surgir essa opção pode ser um quadro novo.  

É o único cargo que ainda não fui. Já fui prefeito, deputado federal, governador do estado, senador da República, só não fui estadual, único cargo que talvez pudesse ainda dar a minha contribuição e experimentar uma novidade que é a Assembleia Estadual de Mato Grosso.

Como o senhor avalia a atenção dispensada pelo presidente para Mato Grosso no contexto geral de recursos, incluindo a Saúde? 

Não só para Mato Grosso, como para o Brasil inteiro, dinheiro não faltou principalmente para a saúde pública. Nunca houve tanto dinheiro vindo de Brasília, do governo federal, para os estados e municípios, como na gestão do presidente Bolsonaro. Isso nós temos que reconhecer.

O próprio prefeito de Cuiabá deu uma entrevista dizendo que se não fosse a ajuda federal Mato Grosso e Cuiabá estariam quebrados. Além de ajuda para a saúde ele mandou milhões de reais para compensar a perda das receitas com relação à arrecadação pública, tanto é que Mato Grosso com essa ajuda de R$ 1,4 bilhão que Bolsonaro mandou, hoje o Estado tem em cofre depositado R$ 3,8 bilhões que o Mauro Mendes conseguiu segurar e hoje tem recursos para fazer obras. Então o presidente em termos financeiros foi muito bondoso, não só com Mato Grosso, mas com todos os Estados brasileiros.

E, também com as emendas parlamentares, nunca um presidente deu tanto recurso para deputados e senadores, como nessa gestão do Bolsonaro. Para se ter uma ideia, só o senador Jayme Campos conseguiu liberar no orçamento do ano passado R$ 130 milhões, os deputados cada um recebeu em torno de R$ 100 milhões a R$ 80 milhões, para distribuir para os municípios fazerem obras e investimentos. Nessa parte o presidente foi muito bondoso, aliás até demais no meu ponto de vista, mas espero que isso seja revertido em benefício para a população. O que não pode é chegar o dinheiro de Brasília e ser roubado pelos administradores locais. 

Na seara de municípios, a gestão de Várzea Grande sob comando de Kalil Baracat está a contento das expectativas?  

Não só a contento, como ele está cumprindo direito o que deve um bom prefeito fazer. Está dando continuidade à gestão brilhante, honrosa e progressista da prefeita Lucimar Campos, que deixou o município de Várzea Grande em ordem, com dinheiro em caixa para obras, como ele vem continuando toda essa programação e vem ampliando os serviços prestados. A saúde pública de Várzea Grande é hoje modelo em termo de vacinação, o trabalho é muito bem avaliado, melhor que Cuiabá e melhor que a maioria dos municípios do interior.

A saúde está sendo bem administrada pelo prefeito Kalil, pelo secretário Gonçalo e toda a equipe. Além dele ter tido a inteligência, após ter sido assessor da Lucimar durante quatro anos, conhecia toda a máquina administrativa, e teve a oportunidade de conhecer seus colegas secretários, e ele manteve muitos secretários da administração passada nos mesmos cargos para poder continuar com a mesma velocidade que vinha sendo feita o governo da Lucimar. Por isso que Kalil está sendo um bom prefeito, está sendo bem avaliado, acredito que se tivesse uma eleição hoje ele ganharia por mais do que ganhou há oito meses, porque a sua administração está muito bem avaliada pela população várzea-grandense. 

Júlio Campos por Júlio Campos, quais os planos? 

O Júlio Campos é o cidadão, preste a completar em 11 de dezembro, 75 anos, mas com pique e saúde de um homem de 60 anos. Com inteligência, com disposição, com entusiasmo, pronto para servir novamente a Mato Grosso e ao Brasil. Eu como cidadão, independentemente de estar exercendo mandato, continuo fazendo política todos os dias atendendo os amigos do interior, da capital; brigando junto às autoridades estaduais e municipais para trazer benefícios para a nossa população.

Eu sou um político hoje muito respeitado porque não tenho nenhuma dificuldade com ninguém e tenho trânsito livre com todas as correntes político-partidárias. Ano que vem faz 50 anos que eu exerci meu primeiro mandato que foi de prefeito municipal de Várzea Grande eleito em 1972, e há 40 anos fui eleito governador, então no decorrer da minha vida pública fiz muitas amizades e poucas inimizades. Por isso transito bem com o governador Mauro Mendes, com o prefeito Emanuel Pinheiro, com prefeito José Carlos do Pátio, com o prefeito Kalil Baracat, enfim com todas as lideranças de Mato Grosso, assim com os deputados estaduais e federais, converso muito bem com o deputado Medeiros que é Bolsonarista, converso muito bem com a deputada Rosa Neide e o Barranco que são do PT, tenho bom trânsito com o Max que é PSB.

Não tenho nenhuma dificuldade de participar. Se meu nome for escolhido dentro do meu partido para disputar uma cadeira de deputado estadual eu acho que posso ser ainda um bom parlamentar. É o único cargo que ainda não fui. Já fui prefeito, deputado federal, governador do estado, senador da República, só não fui estadual, único cargo que talvez pudesse ainda dar a minha contribuição e experimentar uma novidade que é a Assembleia Estadual de Mato Grosso. E se não tiver a oportunidade de exercer o mandato, continuar ajudando fora do mandato como venho fazendo atualmente como dirigente partidário.




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