Da Redação
“Já que decidiram Cuiabá como uma das sub-sedes da Copa América, então que pelo menos contemple as cidades-sede com um lote maior para imunizar a população. O deputado federal Emanuelzinho já marcou uma reunião com o general Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Casa Civil, para que ele possa pelo menos contemplar Cuiabá e as cidades-sede”, disse o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), nesta semana - ao comentar o campo da definição da Capital como uma das sub-sedes da Copa América.
O assunto provoca debates, considerando a seara da pandemia do coronavírus e que ontem contabilizou 11.037 mortes em Mato Grosso - sendo 53 em 24 horas além de 2.105 novos registros.
Pinheiro anunciou que "vai solicitar ao governo federal uma compensação em forma de mais remessas de vacinas contra a covid-19, já que Cuiabá foi escolhida como uma das sub-sedes da Copa América, que terá início no próximo dia 13".
Na terça-feira (1º), quando foi divulgado que partidas ocorreriam na Arena Pantanal, o gestor se manifestou contrário, mas destacou que "a prefeitura não tem ingerência no assunto, uma vez que a Arena Pantanal é gestão do governo estadual".
Pinheiro disse ainda que solicitou a secretária municipal de Saúde, Ozenira Félix, que faça o levantamento de quantas doses são necessárias para vacinar toda a população da capital. “Meu foco é proteger a população cuiabana e a primeira medida, que o Emanuelzinho já está tomando, é pelo menos compensar Cuiabá e já até mandei a secretária de Saúde levantar qual a quantidade necessária para imunizar toda a população cuiabana e o Emanuelzinho vai levar esse pleito”.
O prefeito ainda reforçou que não se opõe a nada que possa beneficiar Cuiabá, como é o caso de um evento internacional, no entanto, entende que o momento atual não é propício.
“Tudo aquilo que for bom para Cuiabá eu me alinho para trazer. Aquilo que eu considero desaconselhável, como é o caso da Copa América, eu tenho que me posicionar. Nós vivemos uma pandemia. Toda ação e energia da classe política deve ser na busca de vacinas, vacinar toda a população e no tratamento das pessoas infectadas. Fazer um grande espetáculo neste momento eu entendo desaconselhável pelo momento de agitação social que vai se criar, que a gente não sabe as proporções, em memória dos entes queridos que partiram devido à pandemia e por conta deste momento que estamos vivendo”, avalia.
Com Secom
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