Da Redação
Dados de pesquisa divulgada pela Fecomércio-MT apontam o aumento do endividamento entre famílias da Capital, em relação ao mês de maio - pontuando que mesmo nesse quadro, o resultado pode ser considerado melhor se comparado ao mesmo período do ano passado.
Confira os dados, de acordo com estudos assinalados pela Fecomércio:
O número de cuiabanos endividados voltou a subir em maio após dois meses de queda, atingindo 73,4% das famílias na capital. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com o Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio (IPF-MT), e mostram um percentual maior do que o registrado em maio de 2020, quando 67,7% das famílias se encontravam nesta condição.
Com relação à inadimplência, ou seja, quando o consumidor não consegue honrar suas dívidas, o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, explica que a situação é positiva. “Em maio de 2020, eram 34,1% das famílias com dívidas em atraso, e maio de 2021 caiu para 33,4% e as famílias sem condições de pagar as dívidas caiu de 13,9% para 9,9%”, destaca ele.
A pesquisa atual aponta que o cartão de crédito e os boletos são os principais instrumentos de dívidas para todas as classes, correspondendo a 75% e 35% das famílias na capital, respectivamente. Em maio do ano passado, o uso do cartão de crédito era menor, com 69,5%, e os boletos chegavam a 36,6%.
Segundo análise do IPF-MT, houve aumento também nas famílias que se declararam muito endividadas de um ano para outro, passando de 14,6% em 2020 para 16,1% neste ano. Já aquelas que se declararam pouco endividadas passou de 31% para 34,3%.
Wenceslau Júnior conclui que “o quadro atual é melhor do que o mesmo período do ano passado em diversos indicadores, e a condição para pagar as dívidas é um dos mais sensíveis ao clima econômico, por isso continuamos com boa expectativa para os próximos meses em Mato Grosso, que foi um dos estados que menos sofreu com a crise brasileira, e porque não dizer mundial, em função da dinâmica do agronegócio”.
Com Comunicação Fecomércio-MT
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