Da Redação
“A pandemia de covid-19 já dura um ano e um mês, desde a declaração de pandemia feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS). É uma tempestade mais longa do que esperávamos, e ainda vai durar muito tempo. Esse prolongamento da tempestade se deve à falta de um enfrentamento adequado da pandemia, potencializado pelo negacionismo e por falsos dilemas. Essas falsas dicotomias precisam ser superadas. Não existe conflito entre medidas sanitárias e economia. É a falta de medidas sanitárias eficientes que levou ao prolongamento da crise econômica."
A avalição foi pontuada ontem (7) pelo deputado estadual e médico sanitarista Lúdio Cabral (PT).
A ciência tem que ser nosso farol para sairmos da tempestade da pandemia.
O parlamentar afirmou que "é necessário nos guiarmos pela ciência para enfrentarmos de forma adequada a pandemia de covid-19". Ele argumenta que, desse modo, "será possível escapar das armadilhas do negacionismo e dos falsos dilemas que transformaram o Brasil no pior país do mundo na gestão da pandemia, e Mato Grosso no estado com a 3ª maior taxa de mortalidade do país, com 232 óbitos por 100 mil habitantes, atrás apenas do Amazonas (293 óbitos por 100 mil habitantes) e Rondônia (246 óbitos por 100 mil habitantes)".
Lúdio ressaltou que "recomenda que o poder público e a sociedade civil sentem à mesa de negociações e definam ações, orientados por especialistas em epidemiologia e infectologia".
“A ciência tem que ser nosso farol para sairmos da tempestade da pandemia. Precisamos de um plano de gestão de longo prazo da pandemia no nosso território, que seja construído e colocado em prática com união de esforços entre poder público e sociedade civil, para acabar com todos esses conflitos que temos vivido há mais de um ano, impedindo o enfrentamento adequado da pandemia em Mato Grosso e no Brasil”, disse.
Lúdio reforçou, mais uma vez, "a necessidade de os governos decretarem medidas sanitárias eficientes acompanhadas de medidas de proteção econômica à população e aos setores mais vulneráveis, além de fortalecer o sistema público de saúde e acelerar a aquisição e aplicação das vacinas. Ele destacou ainda a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) no combate à pandemia".
“Sem um sistema público e universal de saúde, teríamos vivido uma tragédia muito maior. O SUS tem que ser fortalecido e os trabalhadores da saúde têm que ser respeitados e valorizados. Neste Dia Mundial da Saúde, em 7 de abril de 2021, precisamos refletir sobre o que precisa ser feito a partir de agora para enfrentar a pandemia, depois do aprendizado que temos que colher com os poucos acertos e muitos erros cometidos até aqui. O Brasil é o pior país do mundo na gestão da pandemia e Mato Grosso é o 3º estado do país em mortalidade, o que reflete a precariedade do enfrentamento à pandemia no nosso território”, analisou.
Com Assessoria
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