Da Redação
Depois de divulgar que o retorno às aulas na rede estadual seria no formato "híbrido" - o Governo assinala um campo de eventual mudança - e que dependerá necessariamente da opinião - além dos profissionais da área da Educação, dos pais de alunos.
Segundo o Executivo estadual, "o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), quer ouvir pais e responsáveis pelos alunos da rede estadual de ensino, assim como todos os profissionais, para saber a opinião sobre o retorno das aulas em fevereiro deste ano".
Considera que "por meio de uma enquete no site da Seduc (www.seduc.mt.gov.br) será possível escolher entre três modelos: presencial (100% dos alunos em sala de aula), híbrido (50% dos alunos em sala de aula, com revezamento) ou não presencial (100% dos alunos em casa com estudo on-line e off-line)".
O Governo lembra que "a enquete começa nesta terça-feira (12) e a votação será finalizada na quinta-feira (14). Para votar, pais ou responsáveis e os profissionais da educação deverão informar o número do CPF, o município onde os filhos estudam ou onde o profissional está lotado, e no caso dos pais quantos filhos estão matriculados na rede estadual de ensino. Votos com CPF inválidos ou repetidos não serão computados".
Secretário de Educação, Alan Porto enfatiza que "o diálogo será ampliado também com o Sindicado dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep), Fórum Estadual de Educação, União dos Dirigentes Municipais de Educação de Mato Grosso (Undime), Associação Matogrossense dos Municípios (AMM), senadores, deputados federais e estaduais".
“As aulas serão retomadas no dia 8 de fevereiro, mas o modelo vai depender da curva epidemiológica da Covid-19. Não vamos tomar nenhuma decisão irresponsável. Nossa maior preocupação é com a saúde dos nossos profissionais e alunos”, enfatiza Alan Porto.
O secretário destaca também que "a enquete e as discussões com representantes de sindicato, comissões e políticos têm o objetivo de saber qual é a análise feita pela sociedade".
“A decisão final será tomada levando em consideração a opinião de pais e responsáveis pelos alunos, a dos profissionais que estarão nas escolas, dos representantes da sociedade e os dados da Covid-19. Já tivemos um grande prejuízo no aprendizado em 2020 devido à pandemia. O ensino presencial é indispensável, principalmente na fase da alfabetização. Mas este retorno só ocorrerá de forma totalmente segura”, disse Alan Porto.
Com Assessoria
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