• Cuiabá, 12 de Julho - 2025 00:00:00

Principais analistas políticos de MT apostam na retomada do crescimento do Estado


Rafaela Maximiano - Da Redação

Em um resumo dos desafios que foram impostos aos países no ano 2020 em meio à pandemia “não tem como 2021 não ser melhor do que 2020”, é o que avaliam os analistas políticos Onofre Ribeiro, Alfredo da Mota Menezes, Lourembergue Alves e João Edison.  

O que esperar para o atual cenário? As perspectivas para 2021 na economia e na política foram tema da Entrevista da Semana especial do FocoCidade. De uma maneira geral os analistas apontam que Mato Grosso terá uma retomada no crescimento neste ano, após uma recessão global. Para o Brasil as opiniões divergem. 

Na política, para alguns 2021 representa o novo e o fim da velha política, para outros não há perspectiva de mudanças. Já na economia os analistas apontam que, para chegar a um cenário ideal de retomada, além de políticas novas do setor para geração de emprego e renda e de investimentos maciços, é preciso que se concretize uma boa distribuição da vacina contra a covid-19 nos primeiros meses, com o imunizante chegando a um número razoável de pessoas. 

Confira na íntegra a entrevista deste primeiro domingo de 2021:  

 Onofre Ribeiro   

- Analise sobre o momento político que estamos vivendo de forma geral – transformação ou reprise da tradicional política? 

Do ponto de vista da política atual estamos assistindo visivelmente o fim de um período, de uma era. Foi a era inaugurada lá na república, a chamada “república do café com leite”, onde Minas e São Paulo alternavam no Poder e transformavam a República em uma solução para os interesses de Minas Gerais e de São Paulo. As demais províncias e Estados não tinham importância para a nação. Isso acabou com a revolução de 1930, mas não perdeu o habito no Brasil de políticos que misturam o público com o privado. E, o público na cabeça desses políticos funcionam para atender ao privado.   

Grandes riquezas no país nasceram à sombra do Estado. Não há nenhuma grande riqueza no país que não cresceu à sombra do Estado. E, de que forma: tirando o dinheiro na forma de perdão de impostos, financiamentos que não foram pagos, favorecimentos, concessões, enfim a República construiu um ambiente político em cima do patrimônio público, ou seja, 200 milhões de habitantes trabalham para sustentar uma elite brasileira, uma elite patrimonialista – não essa elite burra que o PT sempre fala, essa é uma conversa socialista que não tem esse viés aqui não. É uma elite que enriqueceu e se mantém na riqueza.  

E, além dela hoje, temos uma elite no serviço público que são as corporações, o poderoso mundo corporativo público do judiciário, do Ministério Público, do Congresso, das Estatais, do funcionalismo público que vive dentro de uma bolha e que usa o Estado para o seu bem-estar corporativo. Então o país está no limite do abuso das suas lideranças políticas.  

A pandemia trouxe um início de mudanças. Percebe-se que o inconsciente coletivo está incomodado. Ele está mexido. Isso não se resolve em um ano nem dois, o que nós gastamos mais de cem anos desde a República em 1889 até agora. Vai corrigindo gradualmente. O primeiro passo que é o mais difícil é a sociedade perceber que tem que mudar e esta eleição para prefeito foi muito didática. Mostrou que as pessoas entenderam que é preciso tomar posição, mesmo que a posição seja num primeiro momento retroativa, para não correr determinados riscos.  

O caso de Cuiabá foi emblemático, votou-se no Emanuel por absoluta exclusão, o Abílio no segundo turno não mostrou equilíbrio. Se tivesse mostrado teria sido eleito. Então o inconsciente coletivo disse: vamos ficar onde tenho mais estabilidade. Não estou falando nem de honestidade, nem de garantias, falo de estabilidade. O inconsciente coletivo precisa de estabilidade e está enxergando no horizonte uma coisa chamada esperança. Algo que jamais houve na história desse país.  

Estamos vivendo na verdade a grande mudança do patrimonialismo para uma perspectiva do coletivo prevalecer sobre o individual. E isso pede uma geração para mudar, no mínimo de 15 a 20 anos, para a gente virar uma Suécia quem sabe, Finlândia, virar uma Alemanha. Que são exemplos do público prevalecer sobre o privado.   

- O que esperar para 2021, considerando o contexto da pandemia?  

No caso de Mato Grosso, somos uma ilha dentro do Brasil. Por mais que a universidade que é uma formadora de opinião, seja negacionista, negativa por excelência. Por mais que a Assembleia Legislativa seja ineficiente ao extremo, por que o Judiciário e o Ministério Público sejam corporações que só olham para o próprio umbigo, por mais que o serviço público não funcione, por mais que a qualidade de vida não seja boa e que as instituições privadas não representem os interesses dos setores econômicos que deviam representar, por mais que tudo isso aconteça há uma mudança que vai acontecer nesse ano. Mato Grosso é uma ilha: a produção, a economia, a economia de tecnologia, o governador está entendendo isso. Há muitos anos que não se via isso e ele está entendendo isso: que é preciso privilegiar os meios para que os fins aconteçam.  

Eu vejo 2021 muito interessante para Mato Grosso do ponto de vista de resultados. Vejo um desgaste profundo do mundo político e federal, vejo a Assembleia Legislativa cada vez mais descendo a escada, vejo o Judiciário cada vez mais descendo a escada, vejo o Ministério Público e o serviço público descendo a escada. A sociedade olha com preconceito.   

O ano de 2021 é o ano do início de uma grande mudança. Dois mil e vinte encerrou um ciclo histórico do país e do mundo, cada um a seu modo. Daqui para frente é uma reconstrução, e ela não traz formulas, não segue manual. Toda vez que há sofrimento coletivo há uma desruptura muito grande. Sempre me lembro da segunda guerra mundial, que quando acabou independente de tudo que ela provocou, de morte, alteração na posição geográfica de países da etc. Mas a sociedade que resultou da segunda guerra foi capaz de fazer mudanças extraordinárias em prazos curtíssimo. E, é mais ou menos esse efeito eu a pandemia vai nos trazer. Grandes mudanças num prazo muito curto. Agora sem manual, sem boletim, só na expectativa da capacidade humana de superar conflitos e vencer desafios. 

 

 Alfredo da Mota Menezes  

- Analise sobre o momento político que estamos vivendo de forma geral – transformação ou reprise da tradicional política?  

Pelo plano nacional, a quantidade de comentários sobre isso na grande mídia não é brincadeira. É que o auxílio emergencial, todos sabem de R$ 600,00 depois baixou para R$ 300,00, não vai continuar. Milhões de brasileiros estavam vivendo, é duro dizer, com isso. Tenho assistido algumas matérias de televisão e lido, famílias dizendo que não sabem como vão viver sem o auxílio emergencial. Porque não existe emprego para todo mundo. Mostrou o IBGE agora que 14 milhões de pessoas estão desempregadas. E, quando a gente fala em uma pessoa como dizem os sociólogos, multiplica por quatro na família. Se pegarmos essas 14 milhões de pessoas e multiplicarmos por 4 temos praticamente um quarto da população brasileira com problema do emprego.  

Uma das alternativas, na velha teoria de Kaynes é que o governo invista nesse momento em obras públicas e tudo mais, para gerar mais emprego e renda. Mas aí está o grande problema: nós estamos com déficit fiscal muito grande e o governo decidiu – e nisso temos que aplaudir o governo nesse aspecto – por não romper o teto de gastos. Apesar de pedidos de governadores para manter inclusive o auxílio emergencial, o governo com Paulo Guedes disse não. 

Não tendo muito dinheiro para investir em obra, eu li uma matéria que mostra que o governo teria 0,17 por cento do orçamento disponível para investir. É muito pouco perante a necessidade do brasileiro.   

Então esse aspecto no plano nacional preocupa, chama a atenção. Como vai ser essa realidade? Acredita-se que o Brasil não vai ter queda no PIB como foi nesse ano, vai crescer alguma coisa, mas quanto frente a esta realidade do desemprego muito forte e como vai reagir a economia? Sinceramente é uma preocupação. Torço para que as coisas melhorem. Aliás, não podem ser piores que esse ano.  

No plano Estadual tem esse programa do governo do estado, o Mais Mato Grosso, que investiria em 2021 e 2022 algo como R$ 9 bilhões e dizendo onde irá investir e tudo mais. Havendo esse investimento pelo estado durante dois anos e a folha sendo paga, os fornecedores recebendo como dia. Então o Estado de Mato Grosso está como se dizia antigamente “à cabaleiro” perante à realidade nacional. Isto é muito interessante.   

- O que esperar para 2021, considerando o contexto da pandemia?  

No contexto da pandemia, outro dado do nosso Estado mostra os números da pandemia, que neste ano terrível de 2020 Mato Grosso no agronegócio cresceu. Os números mostram e impressionam. E, por que cresceu?  Claro o dólar está em um bom patamar e a venda par ao exterior cresceu. E segundo, países da Ásia e principalmente a China estão comprando comida do estado e Mato Grosso produzindo mais. Se fosse possível fazer um paralelo entre a realidade nacional e a realidade de Mato Grosso, estamos em uma posição muito mais confortável, me permitam dizer do que a nação em si.  

O setor mais importante da economia estadual, o agronegócio, está crescendo durante a pandemia e vai crescer em 2021 por que o exterior vai comprar muito. Por segundo, o Estado está com caixa de investir uma importância considerável. Mato Grosso está ok para 2021 como mostra esta realidade e o Brasil, espero estar errado, está numa situação um tanto quanto preocupante.  

 

Lourembergue Alves  

- Analise sobre o momento político que estamos vivendo de forma geral – transformação ou reprise da tradicional política?  

Primeiro, o que vem a ser política tradicional? Como seria a não política tradicional? São duas perguntas necessárias, assim como também seriam importantes outras duas: O que é a velha política? O que é a nova política? Nenhuma dessas questões foi respondida até agora, e, com certeza, não será. Não por quem se coloca como o “novo” ou na condição de “inimigo” da “política velha”. Por uma razão óbvia: não sabe responde-las e não está nem aí para suas respostas. Daí a sua permanência em silêncio, calado para evitar entrar em contradição, e, então, pego na mentira que contara no passado, bem mais durante a campanha eleitoral de 2018. Aliás, a mentira sempre se colocou como protagonista do jogo eleitoral, jamais a verdade. Verdade dita e repetida por grandes pensadores, entre os quais Hannah Arendt que, segundo ela, as mentiras, no jogo político, têm sido consideravelmente justificáveis. O próprio Platão, em A República, chegou a dizer que elas, as mentiras, podem ser úteis aos humanos na condição de medicamentos, e, desse modo, foram aceitas, ainda que fossem vil e repreensível, no dizer de Aristóteles, em Ética a Nicômaco.  

Muito se falou, e, por vezes, se fala a respeito da ética na política. Ainda assim, não são poucas as mentiras veiculadas. Bem mais que as verdades, as quais, no geral, veem em forma de meias-verdades, e estas não são outras coisas, senão mentiras inteiras. Assim, inexiste uma campanha eleitoral, sem que as mentiras e meias-verdades não estejam presentes. Estão sempre. E uma delas, evidentemente, é a apresentação no tablado do “novo” contra o “velho”. “Novo” que é tão velho quanto o tido na condição de “velho”, pois se vale de igual comportamento, do mesmo expediente nas disputas eleitorais. Isto explica, também justifica a ausência de respostas às questões acima, até porque se as tais respostas aparecerem quem se apresenta como “novo” tende a desaparecer, e o seu castelo a desmoronar, pois fora construído todo de areia e de tijolos da mentira. Ainda que se saiba, mais à frente, ele ressurgirá, e ressurgirá como em 2018, com a mesma vestimenta de quando apareceu nas décadas de 1950 e 1960, quando, aliás, um político se apresentou como “novo” porque usava meias, e tinha pouca idade, embora tenha se comportado igualmente aos demais. Nos Parlamentos, substituem rostos por outros, fotos por outros no álbum de fotografia. Também nas chefias do executivo. Portanto, é exagero se dizer que a chamada política tradicional tem seus dias contados, e os resultados das eleições de 2020 comprovam totalmente isso, com as vitórias eleitorais e reeleições dos chamados políticos tradicionais, tais como o prefeito de Curitiba (reeleito em primeiro turno), de Belo Horizonte (reeleito em primeiro turno), de Campo Grande (reeleito em primeiro turno), de Natal (reeleito em primeiro turno) e de Salvador (eleito em primeiro turno, indicação do atual prefeito).   

Continuamos com a mesma política. Jamais fora mudada, e as eleições se dão por ondas e o eleitorado, em sua maioria, se manifesta nas urnas com o estômago, com a economia. Tanto que a onda de 2018 não foi à mesma de 2020, afinal, os eleitos deste ano foram juntamente quem se preocupou com o discurso sobre as questões sociais. Provavelmente, serão as mesmas questões que nortearão a campanha de 2020, até por conta da crise econômica, assolada pela pandemia e suas consequências.   

- O que esperar para 2021, considerando o contexto da pandemia? 

A meu juízo, 2021 será um ano ainda conturbado, até porque não se venceu a Covid, cujas consequências vêm castigando a economia do país, das pessoas, e não se tem programa alguma para mudar tal roteiro, até mesmo por falta de um planejamento. Falta de planejamento é um dos grandes obstáculos do país, não apenas de Mato Grosso. Aliás, entram e terminam disputas eleitorais, nenhum projeto ou programa é discutido. Agora, por exemplo, em momento algum, candidatos à prefeitura de Cuiabá provocaram um debate sobre a Capital, sobre as necessidades dos bairros e dos munícipes. Igualmente não se viu, em 2018, discussão a respeito do país e do Estado mato-grossense.  

Também não teremos discussão alguma em 2022, a menos que o eleitorado a cobre e a provoque. O que é impossível, afinal, para ocorrer tal provocação do eleitorado seria necessário uma formação política, a qual, infelizmente, não existe. Isto explica a crescente fatia de eleitores-torcedores, que faz do jogo político uma partida de futebol, com a torcida de “A” colocada em uma parte da arquibancada, e a “B” na outra parte. Nenhuma delas aceita qualquer crítica contra seus políticos de estimação. Empobrece, então, a campanha eleitoral, e, no fim das contas, elege-se o inabilitado, o incompetente para exercer cargos ou para representar a sociedade no Parlamento, ainda que seja o “menos pior”, eleito sem quaisquer planos ou programas. Por isso, o país se vê hoje a exemplo de um barco a deriva em alto mar. Inexiste uma diretriz, uma rota, um caminho a ser seguido. Embora, há de se reconhecer, que a pandemia tumultuou o que já estava tumultuado com a crise que se vivia, antes da chegada do vírus. Sua chegada, escancarou a desorganização dos serviços públicos, a saúde pública, além de revelar algo que todos já sabiam, a inexistência de qualquer bussola.  

Ainda que se possa ter o crescimento constante e permanente do agronegócio, mas o país precisa também dar atenção a outros setores econômicos, a outras situações, a exemplo da pobreza que vem se esticando, o que carece de políticas públicas, com urgência. Isso vale para o Estado de Mato Grosso, que não pode continuar apenas como uma “grande fazenda”, e o governador precisa mudar o velho discurso, direcionado a apenas o setor do agronegócio, como se os 141 municípios fossem cenários do agronegócio. Nada contra este setor econômico. Mas o estado precisa, com urgência, voltar sua atenção aos demais setores. Existem quatro estados dentro de Mato Grosso. Estranho que os políticos que exerceram, e exerce o cargo de governador só faz sempre o mesmo discurso. É bastante estranho. É isto.    

 

João Edison de Souza  

- Analise sobre o momento político que estamos vivendo de forma geral – transformação ou reprise da tradicional política?  

Avelha política como já diz a palavra é velha. Ela é velha mas faz alguma coisa. Fazia e continua fazendo, mas por ser velha precisa ser mudada. O que nós chamamos de nova política é um bando de geste falastrão que só aponta o dedo e fala dos erros dos outros, mas nunca construiu e nem está construindo nada. Normalmente passamos a eleger aqueles que tem a maior capacidade de gritar contra aquilo que nos machuca, mas não aqueles que em capacidade de fazer um mundo diferente, fazer as coisas de modo diferente. 

O que estamos chamando de novo, nada mais é pessoas que se aproveitam da dor do outro para ser a voz que está reclamando. É tanto que as substituições que ocorreram no Legislativos e em alguns casos nos Executivos forma para pior e não para melhor. Então saímos do velho, daquele que não servia mais e era insuficiente para algo completamente inútil.  

Não há uma esperança na renovação da política. A troca simplesmente de nomes não significa absolutamente nada. É a mesma coisa de sairmos de um médico velho que não tem métodos novos e ir para um benzedor. É isso que está ocorrendo na política brasileira.  

A gente não estuda, não analisa a política, não observa as coisas, não vê o que tem que ser feito, aí a gente acredita no primeiro que fala que não dá certo. E vai com ele como se tivesse a mágica de fazer dar certo. E, ele não tem porque é pior que a velha política. São raríssimos os casos que conseguimos apontar alguma melhora, mas normalmente estão tirando gente ruim para colocar pessoas piores.   

- O que esperar para 2021, considerando o contexto da pandemia?  

Dois mil e vinte e um começa para nós brasileiros muito ruim. O mundo todo vacinando e a gente não tem nem um programa sério de vacinação. Não temos um contrato de aquisição de vacina. Daqui há alguns dias teremos pessoal da saúde morrendo que poderia não morrer. Por que a vacinação começa pelo pessoal da saúde. E essa conta vai nas costas de quem?  

Nós vivemos um negacionismo muito grande e gente discutindo ainda se vacina presta, se não presta. Pessoas que não conhecem nem a tabela periódica fazendo análise de vacina. Vivemos um momento muito ruim. Espero que 2021 aconteça alguma coisa que nos traga para o eixo, porque é um ano que começa sem perspectiva de reforma política, um ano que começa com alta perspectiva de inflação, os preços subindo, o mundo vacinando e a gente não. Deve terminar aí por que ninguém aguenta ficar pagando esse auxílio emergencial para as pessoas, deve acabar. E não há investimento na economia. A melhor forma de investir na economia é vacinar todo mundo para não correr o risco mais de fechar mercado. O governo parece não pensar nisso.  

Para os estados e municípios fala-se em aumento de arrecadação. Mas a gente só melhora quando melhora nos três níveis, a melhora em um nível só fica sempre fora de contexto mesmo que ajude. Uma pessoa que vai a uma festa tem que ter o calçado, a camisa e calça, no caso do homem por exemplo. Não adianta nada ter um sapato lindo se está pelado. Não adianta melhorar o município, melhorar o estado, tem que melhorar a União e não vemos uma perspectiva de políticas da União que traga esperança.  

Vivemos um processo de desesperança de algo muito ruim que estava lá atrás acontecendo para algo sem esperança. Precisamos primeiro ter harmonia, que não está tendo, sair dessa revolução binária que só leva para o fundo do poço. Existem outras formas de vida, de política, mas nós não começamos bem 2021. Espero que isso passe logo embora tenha alguns anos que a gente vem com essa lenga-lenga, mas a nossa perspectiva para município e estado não é ruim, mas para o Brasil que tem grande impacto. As grandes reformas estruturantes são feitas na União e não estão sendo feitas.  

Uma perspectiva de uma política nova, política exterior de qualidade, nós estamos brigando com outros países, uma hora ou outra vai estourar em um município, estado e estoura na nossa vida, na nossa conta pessoal, nos nossos empregos, comercio. Estamos vivendo um momento que as consequências ainda são muito baixas, da vacina é bom porque vai ser muito imediato. Final de janeiro, após 28 dias, alguns países já terão controle pelo menos na área da saúde. E a gente nem começou a vacinar ainda. Mas na economia ela retarda um pouco, mas uma hora a conta chega.  

Espero até estar errado, que a gente possa melhorar e dar uma volta. Porque não temos eleição neste ano. Temos que pensar em administrar, pensar menos em voto, menos em conquista e pensar em cristalizar aquilo que precisa ser feito e realmente fazer. Somos um país de muitas falas e pouca ação. Os objetivos não são atingidos e as pessoas ao invés de buscarem estudar para entender como se comportam como torcedores na política, local onde não existe torcida organizada, existem coisas que dão certo e coisas que dão errado e precisamos analisar isso cientificamente não como eu desejo. 




Deixe um comentário

Campos obrigatórios são marcados com *

Nome:
Email:
Comentário: