• Cuiabá, 18 de Setembro - 2025 00:00:00

Em nota, Mendes reforça defesa de liberação de vacina pelo Governo Federal


Da Redação

O Governo do Estado divulgou na manhã de hoje (21) nota reiterando defesa de acesso à vacina contra o coronavírus - dependendo do Governo Federal - leia-se da decisão do presidente Jair Bolsonaro. 

"O Governo de Mato Grosso defende que o Governo Federal lidere esse importante processo e disponibilize a vacina contra a covid-19 à população. E o mais importante: que as vacinas entregues sejam confiáveis e devidamente atestadas pelos órgãos sanitários", pontuou o Executivo estadual.

A "pontuação" do governador ocorre em cenário de conflito entre a decisão anunciada ontem (20) pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello - e destacada pelo Governo de Mato Grosso.

Na noite de ontem o Governo pontuou que "em janeiro, o Ministério vai ter disponível para mandar aos estados brasileiros em torno de 46 milhões de doses. Em fevereiro, um novo lote, e no primeiro semestre teremos outras entregas das diversas empresas que estão produzindo a vacina", anunciou o governador Mauro Mendes (DEM) - ao confirmar que Mato Grosso receberá o primeiro lote de vacinas contra a covid-19 em janeiro de 2021". 

Conflito

Após as tratativas entre o ministro da Saúde e governadores - o assunto teria gerado mal-estar no Governo Federal, com insatisfação do presidente da República - já que a vacina anunciada por Pazuello será produzida pelo Instituto Butantan - com empresa chinesa Sinovac - em parceria com o Governo de São Paulo - sob João Doria (PSDB).

O "acordo" entre o ministro e Doria teria irritado Bolsonaro - considerando que em outra linha de atuação do Governo Federal, está em andamento os testes sobre a vacina desenvolvida pela AstraZeneca - parceria com a Universidade de Oxford e Fiocruz. 

Em tempo, ontem o Governo de Mato Grosso também assinalou que "já no segundo semestre do próximo ano, a previsão é que sejam disponibilizadas mais 165 milhões de doses da vacina desenvolvida pela empresa AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford e Fiocruz".

 

Com informações G1 e Correio Braziliense




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