Da Redação
A Fecomércio - Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso pontuou hoje (24), um campo de otimismo em relação à recuperação econômica do setor.
Conforme a entidade, "a retomada da confiança do comerciante em Cuiabá, verificada na pesquisa Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) e divulgada pela Fecomércio-MT, apresentou forte crescimento no mês de agosto, com alta de 18,9% sobre julho passado".
Confira mais informações, de acordo com a Fecomércio:
Este é o segundo mês consecutivo de melhora após o índice registrar o pior resultado desde o início da realização da pesquisa, que foi provocada pela crise pandêmica do novo coronavírus (Covid-19).
O resultado atual (93,5 pontos) faz com que o índice se aproxime do nível considerado satisfatório, acima de 100 pontos. Ainda assim, o número de agosto de 2020 está 27,4% menor se comparado com o mesmo período do ano passado, quando atingia 128,8 pontos.
A retomada econômica no país tem ocorrido de forma gradual, uma vez que a crise foi bastante intensa e atingiu todos os segmentos do comércio durante a pandemia. O presidente José Wenceslau de Souza Júnior afirma que foram os meses de abril e maio o auge da crise e que, agora, o estímulo à retomada das atividades, com a reabertura gradativa do comércio, possibilitará o setor voltar a crescer em sua plenitude.
Melhora conjunta
Assim como no indicador nacional, os três subíndices do Icec também apresentaram alta em agosto na capital. O destaque foi para o que avalia as condições atuais, com alta de 29,4% sobre o mês anterior, saindo de 44,1 pontos para os atuais 57,1. Ainda assim, o índice atual é 45,1% inferior se comparado com o mesmo período do ano passado, quando se encontrava na zona de satisfação da pesquisa, com 104 pontos.
A avaliação dos comerciantes especificamente com relação aos investimentos também chamou a atenção, com crescimento de 19,9%. Entre os indicadores de investimento, a intenção de contratação de funcionários teve crescimento de 35,2% na variação mensal, saindo da zona de insatisfação em julho (75,6 pontos) e entrando em nível de satisfação em agosto (102,3 pontos).
Caminho semelhante seguiu o subíndice que avalia a expectativa do empresário do comércio para os próximos meses, com alta de 14,2% sobre o mês anterior. O subíndice é o maior dentre os três analisados, anotando 132,7 pontos. Das 181 empresas entrevistas, 63,8% acreditam na melhora da economia, o que ajuda a refletir no otimismo dos comerciantes na capital.
“Além disso, apesar das restrições que a covid-19 ainda impõe para as vendas físicas, o varejo tem viabilizado parte do faturamento pelo comércio eletrônico e outros canais digitais”, afirma o presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros.
Para a economista responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, com a reabertura gradual e expectativas de melhor desempenho do setor no último quadrimestre, parte dos varejistas já pensa em ampliar as contratações. “O último trimestre do ano concentra a principal data para o comércio, com aumento sazonal das vendas entre novembro e dezembro, o que motiva a contratação de funcionários, mesmo os temporários”, concluiu.
Com Comunicação Fecomércio
Ainda não há comentários.
Veja mais:
Nova legislação: Governo federal prepara reforma administrativa
PV vai ao STF contra lei de MT que autoriza pecuária em área de preservação
Justiça Eleitoral anuncia Comitê Gestor de Políticas para Equidade Racial
TRE confirma retotalização de resultados de eleições de Gaúcha do Norte
Banco Central: Regras do Pix mudam a partir de novembro
Falha de energia e a reparação do dano
40 anos de prisão para quem comete feminicídio ainda é alento para um País sem Estatuto da Vítima
Milagres
Em ato na Capital, Alckmin defende: Lúdio Cabral é sério e preparado
Justiça Federal barra construção de pousada dentro de terra indígena em MT