Da Redação
O Governo do Estado respondeu hoje (14) às críticas da oposição na Assembleia Legislativa, acerca da Mensagem 50 - que trata do aumento de valores de gratificação de grupo de servidores públicos.
Confira na íntegra:
O Governo do Estado atendeu ao pedido do Fórum Sindical ao encaminhar a Mensagem 50, que tramita na Assembleia Legislativa e que contém uma série de medidas em benefício dos servidores, entre elas, concede reajuste nas porcentagens recebidas em cargos comissionados.
A reivindicação estava em carta aberta entregue pelo fórum aos então candidatos a governador, nas eleições de 2018, e os servidores do Governo do Estado classificaram a proposta como um grande avanço para as diversas categorias do funcionalismo público.
A proposta foi aprovada em primeira votação nesta quarta-feira (13.05) pelos deputados estaduais e deve ser referendada novamente em sessão nesta quinta-feira (14.05).
O secretário-geral do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig), Antônio Wagner Oliveira, afirmou ser favorável ao projeto, uma vez que a grande maioria dos cargos em comissão é ocupada por servidores efetivos.
“Nem todos os que estão em cargos de comissão são secretários, adjuntos ou presidentes de autarquias. Dos cargos comissionados, 95% são de gerentes de alguma secretaria ou setor e recebem R$ 500 ou R$ 600 para assumir esse cargo”, explicou ele em vídeo em suas redes sociais.
“Cargo que muitas vezes tem uma complexidade absurda, com uma série de responsabilidades e podendo ser penalizado. O servidor acaba gastando para assumir determinados cargos e é por isso que defendo essa atualização nas porcentagens das remunerações dos cargos comissionados. Ainda temos uma pauta de reivindicações, mas é um grande avanço”, completou Antônio Wagner.
A presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de Mato Grosso (Sinpol), Edleusa Mesquita, destacou que um servidor ao assumir a função de chefe de operações de uma delegacia tem um adicional de apenas R$ 545 ao salário.
“São muitas responsabilidades e ele nem recebe adicional noturno ao assumir essa função. O projeto é a correção da contrapartida financeira para que o servidor atue em atividades de extrema responsabilidade”, disse ela.
A proposta também é vista como de grande economicidade para o Executivo Estadual, já que os servidores receberão uma porcentagem sobre o valor dos cargos em comissão, ao contrário de um profissional da iniciativa privada, que receberá o valor integral de salário.


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