Da Redação
No cenário de medidas anunciadas pelos governos, leia-se municípios no plano que visa combater o coronavírus - políticos como Otaviano Pivetta (PDT) - candidato ao Senado, e o deputado federal Nelson Barbudo (PSL), defenderam a utilização dos recursos do Fundo Eleitoral para "combater o coronavírus".
Em trecho de nota divulgada nas redes sociais, Pivetta pontua: "defendo que todos os partidos abram mão do Fundo Eleitoral e coloquem os R$ 2 bilhões na saúde pública para combater o coronavírus. Entendo que o dinheiro público, dinheiro dos contribuintes e trabalhadores do Brasil, precisa ser destinado para o Ministério Saúde fazer prevenção".
Deputado Nelson Barbudo - também em trecho de pontuação acerca do tema, "defendeu o uso do Fundo Eleitoral previsto para ser aplicado nas eleições de outubro desse ano para a intensificação de ações que visem combater a pandemia do Coronavírus (Covid-19). O parlamentar usou as redes sociais para apresentar sua ideia, justificada pela necessidade de recursos a serem empregados no Sistema Único de Saúde (SUS) por conta do aumento de casos da doença".
Confira as notas na íntegra:
Nota - Saúde Pública
Proponho que todos os partidos destinem recursos do Fundo Eleitoral para combater o coronavírus, a pandemia que está aí. A população de Mato Grosso precisa da atenção e da atuação firme meu como cidadão.
Defendo que todos os partidos abram mão do Fundo Eleitoral e coloquem os R$ 2 bilhões na saúde pública para combater o coronavírus. Entendo que o dinheiro público, dinheiro dos contribuintes e trabalhadores do Brasil, precisa ser destinado para o Ministério Saúde fazer prevenção.
É assim que se constrói novos rumos na política, pensando e colocando o povo em primeiro lugar, com ações que efetivamente possam fazer a diferença.
Passou da hora dos partidos e dos políticos darem uma resposta concreta para a sociedade, abrindo mão dos seus recursos em favor de algo maior, algo que é responsabilidade de todos nós.
O coronavírus é um problema coletivo que só pode ser combatido se nos unirmos.
Otaviano Pivetta
Candidato ao Senado
(PDT, Republicanos, PSB, MDB, PV, Cidadania e PCdoB)
Posição deputado Nelson Barbudo
O deputado Nelson Barbudo (PSL-MT) defendeu o uso do Fundo Eleitoral previsto para ser aplicado nas eleições de outubro desse ano para a intensificação de ações que visem combater a pandemia do Coronavírus (Covid-19). O parlamentar usou as redes sociais para apresentar sua ideia, justificada pela necessidade de recursos a serem empregados no Sistema Único de Saúde (SUS) por conta do aumento de casos da doença.
Ao falar sobre o assunto, o pesselista destacou que o fundo conta com R$ 2 bilhões, conforme sanção por parte do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) da Lei Orçamentária Anual (LOA). "Sempre me posicionei contra este fundão, sobretudo em um momento em que temos problemas mais graves a serem resolvidos. Por isso, entendo que este dinheiro pode e deve ser usado para lutarmos contra essa pandemia". Na visão do deputado, mesmo que não houvesse a pandemia, a melhor destinação do dinheiro é a Saúde.
Para Barbudo, o momento atual do País, que vê o número de casos da doença aumentar, inclusive com a chamada transmissão comunitária, demanda políticas públicas por parte do Governo Federal. "O Ministério da Saúde tem trabalhado com muita seriedade ao tratar deste assunto, mas sabemos que é necessário que haja fundos para assegurar a implementação de medidas para conter a doença. Por isso, sou a favor desta proposta".
MP
O parlamentar também defendeu a tramitação de forma célere, no Congresso Nacional, da Medida Provisória editada por Bolsonaro que destina R$ 5 bilhões para o combate da doença. Os valores foram retirados das emendas individuais do Orçamento que já seriam destinados ao Fundo Nacional de Saúde, mas para outras unidades orçamentárias.
"A MP tem um prazo para ser aprovada e não tenho nenhuma dúvida de que será aprovada de forma unânime. Mas, até para termos mais tranquilidade, isso precisa ocorrer o mais rápido possível, para que não tenhamos nenhum problema", sustentou o político.
No último levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil aparece com 200 casos confirmados da doença. Além disso, quase 2 mil casos estão sob investigação, em todos os estados brasileiros.
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