• Cuiabá, 17 de Setembro - 2025 00:00:00

Todo mundo acha que deve fazer, mas não deve mexer no bolso dele, dispara governador


Da Redação

Governador Mauro Mendes (DEM), ao considerar breve balanço das medidas implementadas em sua gestão, consideradas fundamentais na busca do equilíbrio fiscal e financeiro, e que causam reação de entidades em pontos como as mudanças sobre a política de incentivos fiscais, disse que "todo mundo acha que deve fazer, mas não deve mexer no bolso dele".

A pontuação ocorreu recentemente em coletiva à imprensa, no Palácio Paiaguás, quando o chefe do Executivo estadual assinalou o contexto geral de dificuldades extremas nos cofres públicos - leia,se no início deste ano, e as ações que mesmo a contragosto de vários setores - como o agro por exemplo, asseguram avanços no campo do resgate do caixa público de Mato Grosso.  

"Claro que acredito que medidas corretas tomadas, elas trazem bons resultados. No começo muita gente não acredita, duvida ou até não gostaria, porque todo mundo até concorda, mas desde que não atinja ele. É assim nao é. Se você perguntar para os produtores rurais, ele acha que está correto quando corta o RGA, mexe no programa de incentivos fiscais mas não concorda quando mexe com eles. Quando você fala com servidores, ele concorda com o que o Governo está fazendo, mas não concorda com a RGA. Aí quando você fala com o pessoal da Indústria, eles concordam quando mexe com a RGA, e assim vai. Porque é muito comum isso, todo mundo acha que deve fazer, mas não deve mexer no bolso dele."

O governador foi mais além ao frisar que o Governo abre espaços para diálogo com os setores, entidades, sindicatos, Poderes Constituídos e órgãos, mas que cabe ao Executivo tomar as decisões para restabelecer o Estado. 

"Se (eu) desse ouvidos para esse tipo de opinião, eu entraria para a história como um péssimo governador. Eu vim aqui pra trabalhar e fazer aquilo que precisa ser feito, e aquilo que precisa ser feito não é o que nós gostaríamos só, eu tenho que ouvir, debater com a Assembleia, ouvir opiniões de diversos setores, mas ao final decidir, e se tem uma coisa que eu não tenho medo é de tomar decisões e fazer aquilo que precisa ser feito", cravou.




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