Da Redação
“Foi o trabalho mais fácil de todos, porque fica simples você organizar o material quando ele é bom e perfeito,contando com uma equipe especializada no assunto. Começamos com o planejamento estratégico do grupo, que agora pode servir como exemplo para as demais câmaras. Foram feitas algumas correções que serão incluídas na redação final e tenho certeza que vamos deixar algo muito proveitoso para a Assembleia”, destacou a presidente da Câmara Setorial Temática (CST) da Mulher, desembargadora Maria Erotides Kneip.
A CST da Mulher, instalada na Assembleia Legislativa, realizou a penúltima reunião do grupo nesta segunda-feira (25), e anunciou os detalhes para o fechamento do relatório que será entregue no dia 12 de dezembro - em cerimônia no Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros. No dia 09 de dezembro, deve acontecer a apresentação da cartilha com as informações das propostas que foram debatidas ao longo da CST no último encontro do grupo.
A presidente disse ter certeza de que o trabalho da CST não vai parar quando da apresentação do relatório, e que os resultados serão exemplos para a sociedade mato-grossense.
“Tenho o regimento interno das nossas audiências públicas realizadas nas cidades-polos e pude levar a experiência da CST para as coordenadorias estaduais da defesa da mulher e as coordenadorias dos tribunais de justiça dos demais estados. É uma sementinha que plantamos para o resto do Brasil e no dia 09 de dezembro teremos a última reunião, que no dia seguinte apresentaremos o relatório final”, esclareceu Kneip.
Durante o encontro de hoje a promotora Lindinalva Rodrigues propôs a criação de um projeto de lei denominado “Legislativo Afirmativo” que visa fomentar a cultura de igualdade entre homens e mulheres como direito fundamental, com as seguintes propostas: Prevenção e Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher; Igualdade Salarial; Reeducação Cultural de autores de Violência Doméstica; Estímulo à Divisão Igualitária de Tarefas Domésticas e Cuidados com os Filhos; Fomentar a participação pública e política das mulheres na sociedade; Enfrentamento a Violência Racial contra as Mulheres Negras; e Filhos da Violência.
“Tenho certeza de que todos os membros fizeram o possível para colaborar com essa CST, com o objetivo de auxiliar as mulheres de Mato Grosso. A nossa responsabilidade aqui é muito grande porque nós sempre cobramos do Parlamento as políticas públicas e, agora, estamos aqui para dizer quais são as prioridades desejadas por todas as mulheres. Vamos exigir que sejam implementadas todas as propostas, como por exemplo, o trabalho das delegacias das mulheres 24 horas”, afirmou ela.
Integrantes
Além da presidente desembargadora Maria Erotides Kneip, integram a CST a defensora pública Rosana Leite de Barros, como relatora; professora Jacy Proença, como secretária, e os membros Lindinalva Rodrigues, Josyrleth Magalhães Criveletto, Amini Haddad Campos, Glaucia Anne Kelly Rodrigues Amaral, Clarissa Lopes, Mayana Vitória de Souza Alves, Vera Bertolini, Eliana Vitalino, Eliane Rodrigues de Lima, Telma Reis, Eunice Ramos, Luciana Rosa Gomes, Willian Cesar de Moraes e Tânia Mara Arantes Figueira.
Com Assessoria AL
Ainda não há comentários.
Veja mais:
PEC da blindagem é aprovada por deputados e vai ao Senado
Energisa na mira: Wellington e deputados debatem concessão
Setembro Amarelo Não Funciona
Cartão do SUS será unificado com dados do CPF do usuário
Medicamentos GLP-1 e Tirzepatida: mais do que remédio, uma nova forma de cuidar da saúde
TJ manda companhia aérea pagar indenização de R$ 10 mil a passageiro
Riscos penais para empresas: o que está por trás do aumento de buscas e apreensões e como isso pode afetar a reputação do seu negócio
Soberania de dados: o novo campo de disputa geopolítica que ameaça empresas brasileiras
Rio Teles Pires: MP quer plano para desativar Usina Hidrelétrica
Futuro