Da Redação
Pontuando a "segurança energética de Mato Grosso", o governador Mauro Mendes (DEM), assinou na manhã desta quarta-feira (25) um Memorando de Entendimento entre o Estado e o Ministério de Energia da Bolívia, com o objetivo de viabilizar estudos de fornecimento de energia elétrica e cloreto de potássio pelo País vizinho. Os estudos, de acordo com o ministro boliviano, Rafael Alarcón Orihuela, devem ser concluídos em nove meses.
“Hoje estamos começando a colher bons frutos para a segurança energética do nosso Estado. Vamos alinhar diretrizes para o desenvolvimento comum de Mato Grosso e da Bolívia, criando interesses que nos aproximam. E continuaremos trabalhando e cooperando para o crescimento de ambos”, enfatizou Mendes.
O ministro Orihuela agradeceu a confiança do Governo do Estado e falou que trabalha para melhorar os laços de integração entre Bolívia e Mato grosso. “Temos a esperança de que em pouco tempo poderemos assinar acordos comerciais que permitam o fornecimento da energia e de fertilizantes para uma das zonas produtoras mais importantes das Américas”, afirmou.
“Com estes investimentos teremos mais segurança e mais oportunidades para a região Oeste de Mato Grosso, dentro do plano do Governo do Estado que é desenvolver todas as regiões, oferecendo emprego e renda para seus moradores”, disse César Miranda, secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso.
O memorando prevê estudo e definição das condições de fornecimento de eletricidade por meio de implementação de uma usina termoelétrica a gás natural em San Matías, na Bolívia, de aproximadamente 90 MW e o transporte da energia elétrica gerada para o ponto de entrega mais conveniente – Cáceres ou Jauru, em Mato Grosso.
Em relação ao fornecimento de cloreto de potássio, o estudo prevê a verificação das condições logísticas, quantidades e condições de exportação da planta industrial boliviana, localizada em Potosí. O cloreto de potássio é altamente utilizado na agricultura e as partes concordaram em promover ações para que esta comercialização seja possível no Brasil.
Em 15 dias, um grupo de trabalho será formado por técnicos do Governo do Estado e do governo boliviano para analisar as melhores condições e mecanismos para o fornecimento deste fertilizante.
À tarde, a comitiva do Governo do Estado e deputados estaduais visitam a planta da indústria de cloreto de potássio em Uyuni, que fornece os minérios bolivianos extraídos do salar e é o maior deserto de sal do mundo.
Os deputados estaduais Eduardo Botelho (DEM) Janaína Riva (MDB), Ondanir Bortolini (Nininho) (PSD), Paulo Araújo (PP) e Max Russi (PSB) participam da comitiva na Bolívia, assim como o secretário chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho.
Com Assessoria
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