Da Redação
A CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga indícios de renúncia fiscal e sonegação de impostos em Mato Grosso deve ouvir os secretários de Estado Rogério Gallo (Fazenda) e César Miranda (Desenvolvimento Econômico), a título de contribuição com informações. As datas dos depoimentos ainda estão pendentes de confirmação.
O requerimento de convocação foi aprovado na reunião de quinta-feira (30), mesma data em que o empresário do setor de combustíveis Júnior Mendonça prestou depoimento de aproximadamente uma hora e considerou "a existência de unidades de postos de combustíveis em Cuiabá e Várzea Grande registradas em nome de laranjas que praticam a sonegação de impostos e a venda de produtos alterados".
Também foi aprovado requerimento em que a CPI cobra da Delegacia Fazendária (Defaz) e da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) informações a respeito de investigações de um grupo empresarial com atuações no ramo de processamento de soja, milho, girassol e canola "suspeito de receber indevidamente incentivos fiscais nos últimos anos, em decorrência de pagamento de propinas a agentes públicos", como pontua a comissão.
Nas últimas semanas, a CPI recebeu o apoio de órgãos de investigação de Mato Grosso. O trabalho da CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal conta com o apoio do delegado José Ricardo Garcia Bruno, cedido pela Polícia Judiciária Civil com o intuito de colaborar com a análise técnica de documentos bem como no rumo das investigações e do Oficial de Justiça Gláucio Antônio Lima, cedido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
A CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal é presidida pelo deputado estadual Wilson Santos (PSDB) e iniciou os trabalhos no dia 12 de março.
Ainda compõem a comissão os deputados Carlos Avalone (vice-presidente), Ondanir Bortolini, o Nininho (relator), Max Russi e Janaína Riva, estes dois últimos na condição de membros.
Com Assessoria


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