Rodolfo Costa - Correio Braziliense
O presidente Jair Bolsonaro mostrou estar disposto a conversar com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a proposição de um tributo análogo à extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o chamado Imposto sobre Movimentação Financeira (IMF). Apesar da resistência à proposta, sinalizou, em respeito ao chefe da equipe econômica, que vai ouvir a opinião.
A sugestão do IMF está dentro da reforma tributária proposta pelo governo, ainda não apresentada pela equipe econômica. Na quarta-feira (20/8), Guedes defendeu que, se o tributo for “pequenininho” e “baixinho”, não “distorce tanto”, “não machuca”. Desde quando o imposto começou a ser defendido publicamente pelo auxiliar, Bolsonaro se mostrou contrário. Agora, dá novos sinais.
“Vou ouvir a opinião dele (Guedes). Se desburocratizar muita coisa, diminuir esse cipoal de impostos, essa burocracia enorme, eu estou disposto a conversar. Não pretendo, falei que não pretendo recriar a CPMF”, declarou. Bolsonaro sugeriu que, no fim das contas, será “a sociedade” que tomará a “decisão a esse respeito”. “Ele pode falar que vou botar 0,10% na CPMF e, em consequência, acabo com tais e tais impostos. Não sei. Por isso que eu evito falar com vocês (imprensa), (porque depois) vocês falam que eu recuo”, complementou.
O governo defende que a arrecadação com o IMF será utilizada para desonerar a folha de pagamento e, assim, fomentar a geração de empregos. Recursos que, atualmente, são gastos pelos empregadores com o recolhimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) dos funcionários, poderiam ser reduzidos e revestidos em investimentos e contratação de pessoal. É o que defende a equipe econômica, em um processo que, no equilíbrio das contas, revê parte das isenções fiscais.
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