CONGRESSO EM FOCO
O presidente Jair Bolsonaro se reúne neste domingo (21) com ministros para tratar de como será feita a liberação de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para saque. “A palavra final eu vou ouvir essa semana da equipe econômica”, disse. O encontro foi divulgado pelo próprio presidente em conversa rápida com a imprensa na tarde de sábado (20), enquanto ele cumprimentava cidadãos do lado de fora do Palácio da Alvorada, em Brasília.
O governo estuda liberar o saque de parte do saldo das contas ativas e inativas do FGTS, medida similar à adotada pelo governo Michel Temer em 2017, como forma de injetar recursos capazes de estimular a economia.
Segundo o presidente, “pequenos acertos” estão sendo feitos. “Não queremos desidratar a questão do Minha Casa, Minha Vida, que é importante para quem precisa de uma casa. Não queremos ser irresponsáveis”. O programa do governo federal, que oferece condições atrativas para o financiamento de moradias para famílias de baixa renda, usa recursos do fundo.
O anúncio da medida provisória com as regras para saque era esperado para a quinta-feira, dia 18 de julho, mas foi adiado. Segundo o ministro Onyx Lorenzoni, da Casa Civil, os técnicos estavam trabalhando em estudo para garantir que o setor de construção civil não seja afetado.
Multa de 40%
O presidente também negou que vá propor o fim da multa de 40% sobre o saldo do FGTS de empregados demitidos sem justa causa. “Em nenhum momento vocês vão me ouvir falando de acabar com multa de 40% FGTS”, disse a jornalistas, em entrevista em frente ao Palácio do Alvorada.
Na sexta-feira, ao ser questionado sobre o tema por jornalistas, quando participava de evento da comunidade evangélica em Brasília, o presidente culpou a multa pelo dificuldade de gerar empregos. "O pessoal não emprega mais por causa da multa. É quase impossível ser patrão no Brasil", afirmou. "Um dia o país vai ter de decidir se quer menos direitos e mais empregos ou todos os direitos e desemprego", argumentou o presidente.
No mesmo dia (19) à noite, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto divulgou nota à imprensa negando qualquer estudo sobre o fim do pagamento da multa.
Com informações da Agência Brasil.


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