Da Redação
O Governo do Estado divulgou nota hoje (2) sobre a greve da Educação, pontuando ser o movimento "parcial", e novamente, reiterando os motivos que impedem o Executivo de Mato Grosso de atender no momento a pauta de reivindicações.
O Governo elenca vários pontos de atendimento à política de avanços no setor - acentua dificuldades e impedimentos como a Lei de Responsabilidade Fiscal, e mais uma vez, lembra o piso salarial da categoria, um dos melhores do país e a "contrapartida" ainda negativa acerca da "qualidade da Educação".
O Executivo considera diálogo aberto com a categoria e conclama trabalhadores da Educação a encerrar a greve: "conclamamos aos 42% de professores, que ainda estão em greve, para retornar à sala de aula, não prejudicando ainda mais os nossos alunos".
Confira a nota na íntegra:
"Sobre a greve parcial comandada pelo Sintep, que abrange no momento 42% dos profissionais da Educação, o Governo do Estado de Mato Grosso esclarece que:
1. O governo já demonstrou ao Sindicato que está impedido legalmente, pela Lei de Responsabilidade Fiscal federal, de conceder qualquer aumento salarial;
2. As condições financeiras não permitem a concessão do reajuste. Vale lembrar que o salário de todos os servidores públicos ainda é pago de forma parcelada;
3. Hoje Mato Grosso já paga o 3º melhor salário do país aos professores, que em média, recebem por mês R$ 5.800,00, o dobro do que paga uma escola particular e a maioria das prefeituras. Apesar disso, a qualidade da nossa educação no ensino médio é a 21º entre os Estados, conforme o ranking do Ideb.
4. Cada aluno da escola pública custa aproximadamente R$ 700,00 por mês, para a sociedade. De cada R$ 100,00 do orçamento da Educação, R$ 95,00 são para pagar salários. Os R$ 5,00 restantes são destinados à merenda, transporte escolar e reforma/manutenção de escolas.
5. O Governo já atendeu todas as reivindicações do Sindicato, menos a concessão do reajuste, porque a lei e as condições financeiras do Estado não permitem.
O Governo reafirma que se mantém aberto ao diálogo, pela construção de uma educação de qualidade.
Conclamamos aos 42% de professores, que ainda estão em greve, para retornar à sala de aula, não prejudicando ainda mais os nossos alunos."
Governo de Mato Grosso
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