Da Redação
Governador Mauro Mendes (DEM) reafirmou, na manhã desta segunda-feira (17), durante lançamento do programa Nota MT, que o atual panorama financeiro do Estado, além de leis, impedem que o Executivo atenda pleitos de trabalhadores na Educação. E de quebra, reforçou o alerta de que eventual aumento salarial representará na mesma ordem "aumento de impostos no bolso do cidadão".
Mendes, ao ser questionado pela imprensa, respondeu também em indagações.
"Se eu der o aumento para o salário, quem vai pagar isso não é o governo. Quem vai pagar isso é o cidadão. Tudo o que o governo faz, quem paga é o cidadão, através dos impostos que nós cobramos. Então se eu aumentar a despesa aqui dentro, eu vou ter que cobrar mais impostos. Eu pergunto a você, a vocês aqui, e ao cidadão de Mato Grosso. Vocês estão a fim de pagar mais impostos para que eu dê mais aumento de salário para os servidores no Estado de Mato Grosso?"
Destacou que desde o início da greve na Educação, não surgiram elementos novos que possam mudar a dinâmica adotada pelo Governo até agora, a respeito do movimento grevista.
"Alguma coisa mudou do início da greve pra agora? Nós diminuímos? Nós dissemos claramente meus amigos que não demos o aumento, primeiro porque é ilegal, existem leis que nos proíbem de dar. Mudou isso de 15 dias para cá? Deixamos de estar estourados nos 49%? Não. A condição financeira do Estado melhorou nesses 15 dias, nós já estamos arrecadando milhões mais do que nós gastamos? Não. Então o que eu posso fazer?"
Na Assembleia Legislativa, audiência pública debate esse quadro, na tentativa de encontrar solução, ou seja, proposta que assegure o fim da greve. Ocorre que pontos questionados pelos trabalhadores na Educação, como os valores projetados à renúncia fiscal além de aumento da arredacação, pontuam outra interpretação no Palácio Paiaguás.
Benefícios fiscais, conforme assinala o Executivo, são necessários para o andamento de projetos e fundamentais ao desenvolvimento do Estado. Em relação ao aumento de receita, também aumentaram as despesas com a folha do funcionalismo - considera o Governo.
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