Da Redação
A prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), se comprometeu a fazer o repasse de R$ 3,5 milhões para o Governo do Estado, com o objetivo de auxiliar no pagamento dos salários atrasados dos funcionários da Santa Casa de Misericórdia.
A pontuação de parceria à resolução da crise na Santa Casa, ocorreu em audiência de conciliação realizada na sexta-feira (7), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
De acordo com o secretário adjunto de Gestão da SMS, João Henrique Paiva, o repasse será realizado em 7 vezes. “Importante ressaltar que, visando a legalidade do processo, essa proposta será analisada pela Procuradoria Geral do Município, uma vez que esse dinheiro é público. Apesar do fato de que esses funcionários não são da Prefeitura, o prefeito tem interesse em colaborar, pois os serviços da Santa Casa são essenciais para a saúde pública do município”, explicou Paiva.
Com mais de 200 anos de existência, a Santa Casa fechou as portas em março deste ano com uma dívida que ultrapassa R$ 118 milhões. Os cerca de 800 funcionários da unidade hospitalar estão sem receber salários há 8 meses. O Governo do Estado confirmou nesta semana compromisso para quitar a folha salarial em atraso no hospital.
Em tempo, o Governo, por meio da Secretaria de Fazenda (Sefaz), sob Rogério Gallo, encaminhou nesta semana uma proposta para o pagamento dos salários atrasados dos servidores da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá. O passivo deixado pela antiga administração da unidade corresponde a R$ 10.852.378,76, relativo a oito meses em que os servidores estão sem receber, segundo o Executivo estadual.
Pela proposta, o valor será quitado em seis parcelas. A primeira parcela de R$ 5 milhões deve ser paga no próximo dia 26 de junho.
A título de apoio nesse cenário, o prefeito autorizou o aporte dos recursos que, somados aos repasses da Assembleia Legislativa e do Governo do Estado, devem ser suficientes para saldar a dívida da Santa Casa com seus funcionários, como assinalou a prefeitura.
“Me coloquei no lugar destes trabalhadores que ralaram muito e que estão há vários meses sem receber e me solidarizei com o sofrimento deles. Apesar da Prefeitura não ser responsável por estes funcionários, uma vez que os serviços que utilizamos do hospital foram devidamente pagos, e nem todos cumpridos, decidi ajudar para que essa situação se resolva uma vez por todas. Como prefeito desta cidade, me preocupo com todos os cidadãos e vou ajudar a solucionar este problema”, disse Pinheiro.
Com Assessoria
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