Da Redação
Governador Mauro Mendes (DEM) se reuniu com representantes do Sintep-MT, na manhã desta sexta-feira (31) - ressaltando as dificuldades financeiras do Estado. O chefe do Executivo estadual reafirmou o posicionamento do Governo de que além do aperto de cinto nos cofres públicos, os limites previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impedem, “no momento”, a concessão à pauta de reivindicações – leia-se reajuste da categoria em 7,69%.
Contudo, mantendo a linha do diálogo, o Governo deve apresentar uma "mapa" na próxima semana ao Sintep sobre os números além de legislação que, segundo o Estado, asseveram impedimentos sobre atendimento à pauta.
Mendes foi enfático: “Se não tem dinheiro para pagar, como faço? Eu tiro dinheiro da segurança só para cuidar da Educação? Eu fui contratado como governador senhores, isso para cuidar de todos os setores como infraestrutura e saúde. Então nós temos cinco meses de atraso com os hospitais no interior do Estado. Peguei com oito meses de atraso e existe uma dura realidade com os fornecedores que estão com até um ano de atraso”, disse o governador.
Na pauta de reivindicações dos trabalhadores na Educação consta, por exemplo, pedido de reajuste conforme a Lei 510/2013. A RGA (Revisão Geral Anual) é outro ponto forte na luta da categoria, que conta com respaldo do Fórum Sindical.
A reunião de hoje marcou mais uma tentativa do Governo de buscar o fim da greve, deflagrada na segunda-feira (25). Diante do quadro, o Estado, amparado em jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), atua com alerta de “corte de ponto” dos grevistas.
O governador comentou o assunto: “O calendário tem que ser cumprido”. Disse ainda que “se não está trabalhando, não recebe”, em tom de alerta.
O chefe do Executivo estadual também considerou que “se ficar um ano de greve, vou mandar parar o calendário mundial pra ele repor esse ano? Não. Se ficar uma semana então pode repor uma semana. Se ficar um mês ou dois meses, a mesma coisa. A coisa é lógica, trabalhou, Recebe. Se não trabalhou, não recebe”, repetiu.


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