• Cuiabá, 15 de Setembro - 2025 00:00:00

Governo do Estado decide cortar ponto de grevistas da Educação


Foto: Luiz Felipe Carvalho  - Foto: Foto: Luiz Felipe Carvalho Foto: Luiz Felipe Carvalho
Da Redação

O Governo do Estado confirmou a decisão de cortar o ponto de trabalhadores da Educação que deflagraram greve - por tempo indeterminado, na segunda-feira (27). A decisão é amparada em jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).  

Secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, em entrevista à Rádio Joven Pan, na manhã de hoje (28), considerou que "isso é uma decisão do STF e nós vamos cumprir. Quem aderiu à greve já está com ponto cortado. A decisão diz que qualquer funcionário e servidor que entrar em período de greve deverá ter seu ponto descontado e é isso que vamos fazer. E já estamos fazendo desde ontem", avisou.

Ressaltou que "a transparência é o nosso foco. Perguntamos ao Sintep o que esperavam da greve. Mas naquele momento dissemos que não haveria negociação, porque não temos condições. Se dermos aumento, não teremos outros recursos. E vamos atrasar mais ainda o pagamento de salário. É justo?, explicou em menção à reunião que ocorreu com representantes do sindicato na semana passada.  

Melhores salários

"Temos um dos maiores salários na Educação, pagamos em média R$ 5,8 mil. O salário base da Educação é R$ 4,3 mil. Qual o teto do Governo Federal? É R$ 2,5 mil. Nós pagamos o inicial da Educação 70% a mais que o teto". 

Sobre a possibilidade de contemplar os pleitos da categoria, Carvalho foi enfático: "reajuste quando o Estado atingir os índices previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Antes de atingir esses números, não existe a menor possibilidade de o Estado fazer esses repasses. Estamos fazendo o dever de casa, cortando na carne as despesas do Governo, para atingir esses índices o mais rápido possível".

O mesmo se aplica à Lei da dobra do poder de compra. "Se aplica a mesma regra", asseverou Mauro Carvalho.

Acrescentou ainda que "na reunião, pedimos compreensão do Sindicado. Acho que o momento não é nada oportuno para dar início à greve, nesse estado de total crise que vive o Estado. Mas houve compreensão da maioria das escolas que não aderiram à greve", frisando o índice de 42% da greve no Estado.




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