Malu Sousa - Assessoria
O grupo Flor Ribeirinha de São Gonçalo Beira Rio foi o convidado especial para a 13ª edição do Festival de Siriri, realizado no espaço Liu Arruda, no Museu do Rio, no período de 17 a 19 de maio. O tradicional evento homenageou Cuiabá pela comemoração dos 300 anos.
A presidente e fundadora do grupo, Domingas Leonor da Silva, ressaltou que seu grupo foi um dos idealizadores do festival em 2001, que era competitivo. Ela enalteceu a participação de todos os grupos no festival deste ano. "Sinto orgulho em ter participado de todos os festivais, uma oportunidade muito especial e gratificante", disse ela.
Na edição deste ano, o grupo Flor Ribeirinha apresentou o espetáculo Cuiabá Dançando o Brasil, não fazendo parte do processo competitivo. O diretor artístico e coreógrafo do grupo, Avinner Augusto, também contribuiu com os demais grupos de Siriri, auxiliando com as coreográficas, novos figurinos e muitos ensaios nos quintais de cada grupo. "Este trabalho me proporcionou momentos ricos de troca de saberes", assinalou.
Avinner destacou que o espetáculo apresentado no Festival de Siriri é composto de vários ritmos, sendo o carro-chefe, o siriri, a dança típica mato-grossense que há mais de 200 anos reflete o multiculturismo e que traz o ritmo contagiante.
Além do siriri, o grupo levou para a Orla do Porto, a dança do boi bumbá, uma manifestação de Parintins, oriundo do Norte, a dança gaúcha com forte expressão cultural do Sul, o tradicional frevo do Nordeste e o samba, considerado uma das principais manifestações culturais brasileira. "O grupo encenou as danças tradicionais das principais regiões com várias nuances, personagens, ritmos e gestualidades", assinalou o coreógrafo.
O espetáculo no contexto da musicalidade, reúne diferentes ritmos que mostram a diversidade cultural presente nas regiões Norte, Sul, Suldeste, Nordeste e Centro Oeste, que tem culturas típicas. No espetáculo, são vários instrumentos musicais que dão o ritmo contagiante. O siriri, principalmente embalado pela viola de cocho, o mocho e o ganzá.
Este é o espetáculo que conquistou o prêmio mundial no Festival Internacional de Arte e Cultura, realizado na Turquia em agosto de 2017. A conquista do prêmio representa um marco na trajetória do grupo que há 25 anos vem se dedicando à preservação da cultura popular.
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