Da Redação
O deputado federal Leonardo Albuquerque (Solidariedade-MT) lamentou que "o clima de radicalismo esteja prejudicando o andamento de debates importantes em Brasília, em especial, em torno da Reforma da Previdência (PEC 6/2019)". A declaração aconteceu em entrevista na Rádio Jovem Pan, na segunda-feira (13).
"Ainda tem muitas pessoas em campanha, um radicalismo, um extremismo de um lado para o outro, que prolonga muito as discussões. Um ataca um, o outro ataca o outro, não se prendem no tema. E isso dá ibope para alguns que se elegeram assim e querem continuar tendo ibope fazendo ataques, sendo radicais. Isso me causa muita indignação porque trava projetos relevantes", afirmou.
Essa postura de alguns, na visão do deputado, "acaba afastando o Congresso do debate construtivo e atrapalha o desenvolvimento do Brasil". O parlamentar reconheceu a grave situação da Previdência brasileira, um dos tripés da Seguridade Social, juntamente com a Saúde e Assistência Social. Porém, defende maior debate do texto em tramitação na Câmara por considerar que alguns pontos podem representar riscos aos trabalhadores.
"Está muito difícil, em tempos de Tribunal de Internet, se posicionar. Eu não tive medo e me posicionei contra alguns pontos da PEC 06 porque precisamos melhorar o texto. Aí já vem aqueles chamando de esquerda radical por conta disso. Precisamos ser menos direita, menos esquerda e mais Brasil. Precisamos das boas pautas. Se continuarmos nesse radicalismo, sem discussão produtiva, com obstruções, não vamos a lugar algum. É uma pena. E não podemos perder mais uma vez a oportunidade histórica de fazer reformas e colocar em prática aquilo que está na Constituição", avaliou o deputado federal.
Para ele, é importante combater a corrupção, impulsionar a economia brasileira com a geração de empregos e dar eficiência ao Estado, sem tirar direitos essenciais da população. Nesse contexto, disse torcer para que o Governo Bolsonaro consiga colocar em prática o propósito de sua eleição.
"O presidente Bolsonaro traduziu o sentimento brasileiro que está cansado de um Estado corrupto, inchado e ineficiente. Torço para que ele dê certo porque isso significa o Brasil dar certo", disse.
Com Assessoria
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