Da Redação
A resolução da crise na Santa Casa de Misericórdia, na avaliação do governador Mauro Mendes (DEM), depende necessariamente de decisão da prefeitura de Cuiabá. Ao ser questionado pela imprensa recentemente, o chefe do Executivo estadual acentuou explicações sobre a dinâmica da Santa Casa, sendo hospital privado e prestador de serviços na saúde.
“Primeiro senhores, vou repetir o que já disse muitas vezes. A Santa Casa é um hospital privado, tem muita empresa privada, tem muito hospital privado com dificuldade em Mato Grosso. E nem por isso o Governo vai lá e dá um dinheirinho pra elas, não pode fazer isso. O Governo de Mato Grosso, através da Secretaria de Cuiabá, do Fundo Municipal de Saúde, compra serviços dessas empresas, ele compra serviços do Hospital Geral, compra serviço do Hospital do Câncer, do Hospital Santa Helena e da Santa Casa. Ele tem que prestar serviços e receber por isso. Não pode dar um dinheirinho para uma empresa privada, nem que seja um hospital importante”.
Na avaliação do governador, “cabe ao município de Cuiabá, como gestão plena, fazer essa regulação, essa intermediação”. Para exemplificar o quadro, Mendes atribuiu ao prefeito Emanuel Pinheiro a tarefa de gerir a crise na Santa Casa.
Não pode dar um dinheirinho para uma empresa privada, nem que seja um hospital importante”.
“Fui prefeito durante quatro anos e nos quatro anos administramos os problemas dos hospitais, inclusive da Santa Casa e não deixamos fechar. Eu espero, tenho certeza que o prefeito deve estar se esforçando para fazer essa interface do dia a dia, e cabe a prefeitura tomar eventual decisão, porque é gestão plena. Ao Governo do Estado e ao Governo Federal, caberia repassar recursos para o Fundo Municipal de Saúde. A aplicação desse dinheiro é uma responsabilidade da prefeitura municipal de Cuiabá, como gestor pleno”.
Do ponto de vista do prefeito Emanuel Pinheiro, o Estado tem responsabilidade sobre esse quadro, considerando os atendimentos na saúde da Capital serem em mais de 50% oriundos de municípios do interior – caso da Santa Casa de Misericórdia.
Prefeito Emanuel Pinheiro assevera ainda que só deverá se posicionar sobre pedido de intervenção no hospital após discussão com o Estado sobre o assunto.


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