Da Redação
Ao avaliar a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que cassou o diploma da senadora Selma Arruda (PSL), o governador Mauro Mendes (DEM) assinalou eventual apoio a Carlos Fávaro (PSD), que disputou cadeira no Senado em 2018 no grupo que elegeu o democrata ao comando do Estado.
Fávaro está à frente do Escritório de Representação de Mato Grosso (Ermat), em Brasília, e assim como outros nomes que pleitearam a vaga nas últimas eleições, já considera a via da nova disputa caso seja referendado o resultado do TRE pela Justiça Eleitoral em última instância após recurso da parlamentar.
O chefe do Executivo estadual lembrou a necessidade de aguardar o desfecho final do caso. “Olha, o Fávaro foi o terceiro colocado nas eleições, esteve ao nosso lado, faltou pouco para ele ter o êxito e acho que ele começa, se houver realmente um novo processo eleitoral e temos que respeitar a decisão em instância final, mas com a votação de 7 a zero aqui (TRE), eu acredito que o Judiciário pense em cima de fatos e dados que não conheço. Mas para ter uma votação de 7 a zero, eu reputo que realmente devem ter fatos robustos e irrefutáveis.”
Dessa forma, frisou que “ocorrendo realmente em trânsito e julgado essa cassação e nova eleição, o Fávaro é seguramente um grande candidato porque ele teve uma performance muito boa nas eleições anteriores, e teve meu apoio lá. Tem todas as condições de ter o nosso apoio, não vejo porque mudar isso, não tem nenhum fato que mudaria eu ter apoiado em 2019 e eventualmente apoia-lo numa nova oportunidade”, disse Mendes em entrevista coletiva à imprensa na sexta-feira (12), no Palácio Paiaguás.
O governador lembrou que o assunto não foi discutido no grupo político. “Não houve nenhuma discussão de grupo político. A sessão foi proferida recentemente, muito pouco tempo. Não vivemos aqui só para pensar política, ela faz parte do dia a dia, na amplitude do que é a política. Mas a principal política que fazemos aqui é administrar o estado focado em resultados. A política eleitoral está nesse momento em quarto ou quinto plano, se realmente configurar uma eleição, ela volta a ter uma nova dimensão e aí sim vamos aprofundar as discussões”.
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