• Cuiabá, 14 de Setembro - 2025 00:00:00

CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal aprova convocação de empresário e secretário


Da Redação

Por unanimidade, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa instaurada para investigar a suspeita de sonegação de impostos e renúncia fiscal em Mato Grosso aprovou a convocação do empresário do setor de combustíveis, Aldo Locattelli, para prestar depoimentos, além de outros nomes como o secretário adjunto da Receita Pública de Mato Grosso, Fábio Fernandes Pimenta. 

A data previamente marcada para o depoimento é o dia 23 de abril, às 9h. A aprovação dos requerimentos se deu na tarde desta terça-feira (2). Também foi aprovado requerimento convocando o superintendente do IMEA (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), Daniel Latorraca.
 
A Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Lubrificantes, Logística e Conveniência, sediada no Rio de Janeiro, também será acionada para encaminhar um dos seus representantes para prestar depoimentos no Legislativo. As oitivas estão programadas para os dias 16 de abril e 7 de maio e 28 de maio, respectivamente.
 
O presidente da CPI, deputado estadual Wilson Santos (PSDB), deixou claro que a convocação não significa uma pré-condenação e tampouco acusação contra alguém. Trata apenas de agentes com conhecimentos dos seus respectivos setores que podem, com muita qualidade e conhecimento de causa, contribuir para subsidiar as investigações com informações sólidas.
 
“A convocação se deve a importância e conhecimento que cada um tem nos seus respectivos setores. A CPI está em sua fase inicial e precisa nortear seus trabalhos com dados consistentes para que possamos aperfeiçoar a arrecadação de impostos e o Estado reverter esse potencial em serviços de melhor qualidade aos cidadãos de Mato Grosso”, disse.
 
A respeito do volume de dinheiro sonegado em Mato Grosso, o deputado estadual Wilson Santos afirma que dispõe de informações preliminares de que um amplo trabalho de investigação poderá contribuir significativamente para a receita pública de Mato Grosso. 

“Só o setor de combustíveis geraria um prejuízo de R$ 300 milhões. O setor de mineração também precisa ser investigado. Só em Poconé foram extraídos 3 mil toneladas de ouro e diamante e nenhuma contribuição satisfatória aos cofres públicos do município e do Estado”, pontuou.
 
A CPI da Sonegação e Renúncia Fiscal é composta ainda pelos deputados estaduais Carlos Avalone (vice-presidente), Ondanir Bortolini, Ondanir Bortolini, o Nininho (relator), Janaina Riva e Max Russi, estes dois últimos na condição de membros. 

 

Com Assessoria




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