• Cuiabá, 23 de Novembro - 2025 00:00:00

Governo amarga negativa do Bank of America sobre adiamento da parcela de R$ 146 mi


Da Redação

O Bank of America recusou proposta do Governo de Mato Grosso de adiamento do pagamento da parcela da dívida dolarizada do Estado, prevista para março, da ordem de R$ 146 milhões. Secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, pontuou a negativa da instituição bancária, ocorrida na segunda-feira (25), descrevendo um contexto de reflexos sobre a reorganização do caixa público.

“Tivemos uma resposta negativa do Bank of America e infelizmente temos que pagar essa parcela de R$ 146 milhões, ou US$ 37 milhões convertidos e infelizmente isso nos traz um custo social enorme, porque é um dinheiro que vai para se pagar dívida, juros da dívida, e infelizmente vamos ter que retirar dinheiro que poderia ser investido em saúde, educação, segurança pública e cobrir um pouco do déficit com servidores”, explicou.

Destacou ainda em relação à folha do funcionalismo, hoje paga seguindo moldes de escalonamento, que “poderíamos avançar um pouquinho, chegar mais próximo do dia 10, mas em função do Bank of America, que não teria nenhum prejuízo, a nossa proposta era colocar essa parcela para setembro e até lá nós de acordo, e se a Assembleia aprovar, renegociaríamos com o Banco Mundial”.

Acrescentou que “não haveria qualquer prejuízo mas a insensibidade do banco, e se não pagarmos teremos um bloqueio da participação do Estado, que ficaria sem poderes durante um ano sem tomar qualquer empréstimo com garantia da União. Seria um cenário frágil para o estado se não pagar. Infelizmente houve a insensibidade do banco e vamos ter que honrar até segunda ou terça-feira com essa parcela da dívida de 146 milhões”.

O Governo aguarda autorização da Assembleia Legislativa para contratar empréstimo que pode chegar a até US$ 332,610 milhões junto ao Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). O aval para contratar o empréstimo foi dado pela União (Secretaria do Tesouro Nacional).

A operação, segundo o Estado, visa assegurar quitação da dívida junto ao Bank of America, assegurando econoomia aos cofres públicos. No Legistivo, o assunto é debatido, com explicações de Gallo nesta terça-feira. 




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