Da Redação - FocoCidade
Levantamento do Ministério Público Estadual (MPE) sobre a operação “Caporegime" aponta apreensão de aproximadamente R$ 400 mil em ouro, quase R$ 21 milhões em cheques e notas promissórias e mais R$ 43 mil em dinheiro.
A operação “Caporegime” foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco ), na quarta-feira passada. Também foram recolhidas 161 munições e mais 10 armas. Os presos estão sendo ouvidos esta semana no Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), em Cuiabá.
Na operação, foram presos preventivamente: João Claudinei Favato, Luis Lima de Souza, Edson Joaquim Luis da Silva, Luan Correia da Silva e Purcino Barroso Braga Neto, vulgo “Neto”. Já os mandados de prisão temporária foram cumpridos contra José Paulino Favato, Caio Cesar Lopes Favato e Clodomar Massoti.
De acordo com o Gaeco, os alvos da investigação são suspeitos de integrarem organização criminosa que atua no ramo de agiotagem. Pesam contra eles, suspeitas de práticas de diversos crimes, como tentativa de homicídio, extorsões, entre outros.
Investigações realizadas até agora indicam que o grupo vem atuando no interior do Estado há aproximadamente 10 anos. Os líderes da organização seriam João Claudinei Favato e o seu filho, Caio Cesar Lopes Favato, e também o seu irmão José Paulino Favato. Os demais são suspeitos de integrarem a “célula” de cobrança.
Até o momento, o Gaeco já identificou sete vítimas. O caso chegou ao conhecimento do grupo em agosto de 2016. Durante as investigações, foi constatado que as vítimas pegavam dinheiro emprestado e pagavam juros de 4 a 5% ao mês. Na maioria das vezes, acabavam não conseguindo honrar os compromissos e eram obrigadas a transferir bens com valores bem superiores ao da dívida contraída.
O Gaeco investiga ainda suspeitas de lavagem de capitais, entre outros crimes. Durante a operação, foram cumpridas 23 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão. Todo eles foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá (Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado) e foram cumpridos nas comarcas de Sinop, Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Marcelândia e Alta Floresta.
Com informações MP


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