Da Redação - FocoCidade
Mesmo com a decisão da Justiça, a intenção do Fórum Sindical é de não recuar da ocupação da Assembleia Legislativa, conforme informou Oscarlino Alves há pouco, destacando que os servidores só devem deixar as dependências do Poder Legislativo se validado acordo proposto no final da tarde de hoje, na liderança do deputado Eduardo Botelho (DEM) - em que as categorias pedem retirada de projetos do Governo que tratam de questões salariais.
Os servidores pediram a retirada de pauta de votação dos projetos que tratam da RGA (Revisão Geral Anual), LRF estadual (Lei de Responsabilidade Fiscal) e o que se refere ao MT Prev - previdência social.
O Fórum Sindical propôs ainda liberação para votação dos projetos do Executivo estadual que se referem ao novo Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação) e ainda em relação à Reforma Administrativa.
Botelho, segundo Oscarlino Alves, pontuou que o cenário "não seria fácil", sobre fechar negociação nesses termos com o Governo. Mas adiantou que se reuniria com o Colégio de Líderes - para eventual deliberação sobre o tema, e se aprovado, levaria a proposta ao Executivo.
Oscarlino Alves acentuou ainda que sem esse acordo, os servidores públicos permanecem concentrados em atos de protestos no Poder - e prevista greve geral em fevereiro.
"Se retirar (os projetos), tem possibilidade de flexibilizar e fazer a desocupação. Sem isso a ocupação continua - e greve geral. A semente da greve está plantada e a gente está tentando evitar. Temos o pagamento atrasado, 13º atrasado, um grau de endividamento alto. Os projetos congelam direitos que lutas para conquistar", avaliou.
Considerou ainda que até os servidores não haviam sido notificados da decisão da Justiça, que em atendimento à AL, determinou desocupação do Poder. E foi mais além ao frisar que os servidores irão continuar em protesto no Legislativo, mesmo com a decisão da Justiça. "Não desocuparemos".
O Governo do Estado, por sua vez, destaca que os projetos encaminhados ao Legislativo integram o rol de mudanças fundamentais para o resgate do equilíbrio fiscal e financeiro do Estado - com meta de restabelecer o pagamento em dia dos servidores públicos - sendo prioridade.
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