Da Redação - FocoCidade
Ao analisar, nesta quinta-feira (27) a decisão do governador Pedro Taques (PSDB) de não prorrogar o Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação), provocando aumento do déficit do Estado em 2019, o vice-governador eleito, Otaviano Pivetta (PDT), não deixou por menos e disparou: "é a primeira promessa que ele (Taques) cumpriu" - em referência à promessa do tucano na campanha 2018 de não dar continuidade ao fundo.
Pivetta foi mais além ao acentuar que "se tivesse sido reconduzido, certamente teria pedido a prorrogação e com aumento ainda".
A peça orçamentária - Lei Orçamentária Anual (LOA) 2019 foi encaminhada na quarta-feira (26) à Assembleia Legislativa, estimando déficit da ordem de R$ 1,7 bilhão nos cofres públicos de Mato Grosso - e nesse cenário, o Fethab contabiliza menos R$ 456 milhões.
O Executivo ressalta que "conforme o documento, a receita total líquida foi estimada em R$ 19,2 bilhões, enquanto a previsão de despesas alcançou o montante de R$ 20,9 bilhões. Anteriormente à mudança, a receita estava prevista em R$ 19,7 bilhões, o que significa uma diferença de R$ 494,2 milhões".
Ocorre que o governador eleito, Mauro Mendes (DEM), trabalhou para convencimento do atual gestor do Estado acerca da importância da prorrogação do Fethab - que poderá ser feita por ele no comando de Mato Grosso, mas gerando contratempo sobre a aplicação no exercício 2019.
Em que pese a defesa do democrata, o governador tucano respondeu negativamente ao pedido.
Pivetta, ex-aliado de Taques, integra a equipe de transição do Governo Mauro Mendes, apoiando as medidas austeras a serem implementadas a partir de janeiro - em relação aos cortes nas despesas da máquina pública. O vice-governador eleito também atuará no sistema de fiscalização de contratos da gestão pública do Estado.


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