Ex-governador diz que futuro chefe do Executivo não pode repetir erros de Pedro Taques
Um dos políticos mais experientes de Mato Grosso, o ex-governador e ex-senador Júlio Campos (DEM) defende que o governador eleito Mauro Mendes (DEM) mantenha diálogo com o MDB antes da posse para aparar as arestas e prestigiar o partido com cargos estratégicos no Palácio Paiaguás.
Isso porque, à imprensa recentemente, Bezerra pontuou insatisfação em relação ao espaço no próximo Governo, porém, no dia do ato de diplomação, o líder do MDB tratou de amenizar as declarações, assinalando estarem as conversas com Mendes seguindo dentro das perspectivas da aliança.
Na avaliação de Júlio Campos, o MDB é um partido essencial a futura gestão estadual que vai depender da aprovação de medidas no Legislativo para recuperar a capacidade de investimentos e ainda ter o apoio da bancada federal para assegurar recursos financeiros vindos de Brasília.
“O MDB foi peça chave na campanha eleitoral assegurando considerável tempo de propaganda eleitoral em rádio e TV e elegeu dois deputados federais. É um partido que nos auxiliou com muitos votos, pois ainda elegeu três deputados estaduais. Portanto, precisa ter sua força reconhecida”, disse.
Nas últimas semanas, houve comentários nos bastidores de que a pressão do PMDB por cargos teria desagradado o governador eleito Mauro Mendes. Isso por conta do espaço reivindicado pelo partido que vislumbrava mais de uma Pasta.
Ainda assim, Mendes confirmou o deputado estadual Allan Kardec (PDT) para ser secretário de Estado de Cultura, o que vai permitir a posse de Romoaldo Júnior na Assembleia Legislativa, elevando a bancada do MDB para quatro deputados.
Outro deputado estadual derrotado na disputa à reeleição deve ser favorecido nas articulações de Mauro Mendes com o MDB. Trata-se de Silvano Amaral, tido como nome certo para a Secretaria de Estado de Agricultura.
“Torço para que o MDB seja prestigiado como merece. E acredito que o Mauro Mendes tem a habilidade necessária para não repetir os erros políticos do Pedro Taques que colocou Mato Grosso em uma decadência política e financeira”, comentou Júlio Campos.


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